122alimentos do restaurante e no período da tarde nas atividades de panificação. Para estesetor eram alocadas 2 trabalhadoras e 1 adolescente.Com o surgimento de novas receitas na atividade de panificação iniciousea produção de outros produtos, tais como bolacha, roscas, e outros, a princípio para oautoconsumo e posteriormente com vendas na distribuição direta ao consumidor e nasfeiras.Com uma gama diversificada de produtos de qualidade, com umaumento do consumo em 2004 e com a extinção do setor de bananicultura, a atividadefoi retirada do setor de serviços e foi constituído o setor de panificação, sendo para estedestinado a infra-estrutura do antigo setor de bananicultura, como pode ser localizadono mapa do APÊNDICE G pelo número 5.Destaca-se que com a constituição do setor foram adquiridos pelacooperativa fornos e fogões industriais, além do aproveitamento do secador solar doantigo setor. O fornecimento da matéria prima dos produtos do setor são obtidos deoutras atividades produtivas da COPAVI (leite, doce de leite e açúcar) e a farinha éadquirida junto à outra CPA do MST.Neste setor observa-se autonomia para as trabalhadoras desenvolveremnovos produtos, por meio de criatividade, experiências, pesquisa e conversas informaiscom trocas de receitas. O planejamento da produção são baseados relatórios de dadoshistóricos de vendas enviados pelo setor de administração.4.4.6 Setor de pecuária de corteEste setor é segmentado em duas cadeias produtivas: avicultura esuinocultura. Este setor foi constituído no início do assentamento em 1993 com o intuitoda reprodução de animais para o autoconsumo de carne e de ovos da cooperativa.Para este setor são destinados aproximadamente 1 ha da área total, sendoelas representadas no APÊNDICE E pelos números 33 e 35 (ou pela área em amarelo doAPÊNDICE G). As instalações do setor são: uma granja, um chiqueiro e um abatedourode aves, suínos e bovinos.Na atividade de reprodução de suínos (suinocultura), de 1993 a 2005,utilizava-se um chiqueiro de 6000 m 2 . Eram criados nos anos 2003 e 2005, 144 animais,tendo uma média de 73 capados, 6 criadeiras, 2 descartes, 2 reprodutores (cachaços) e
12313 recém-nascidos. Eram abatidos cerca de 8 porcos por mês para o consumo dospróprios membros da cooperativa.Para o tratamento desses animais era produzida uma ração composta demistura de milho, resto de horta, soro de queijo e melado, e para os animais na fase finalde gestação uma mistura de milho, farelo de soja, açúcar e sal mineral. A ração eraproduzida na própria cooperativa. A FIGURA 4.9 mostra um fluxograma esquemáticodo fluxo material da atividade. Para o desenvolvimento desta atividade e também para areprodução de aves era utilizado apenas um trabalhador.Fonte: Elaborado pelo autor a partir da pesquisa de campo.FIGURA 4.9 – Fluxograma da Suinocultura.Para esta atividade foram realizados estudos sobre a viabilidade doaproveitamento de algumas partes do animal além da carne suína, tais como: couro,pele, osso e sangue, que em 2005 eram descartados, objetivando a agregação de valorvia fabricação de subprodutos derivados dos suínos, favorecendo um aproveitamentoracionalizado dos recursos, além de tornar uma atividade de subsistência como umaatividade comercial.Para atividade avícola, a cooperativa possui uma área de 300 m2,dividida em duas unidades. Na primeira, os frangos permanecem até 30 dias, comalimentação a base de ração concentrada; após este período são passados para a segundaárea permanecendo por mais 30 a 60 dias, onde a alimentação é realizada através defarelo de soja, milho e sal.
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