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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS ... - Livros Grátis

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74que são diversas tanto históricas quanto logicamente. Algumas das características dessasorganizações são: a) nos casos em que a organização obtém seus recursos pela venda deprodutos ou serviços no mercado, a maximização do lucro não é o motor doempreendimento. O lucro deve servir à sobrevivência e ao desenvolvimento da empresano sentido de que esta deve servir aos membros que nela trabalham, bem como, àcoletividade; b) autonomia de gestão; c) processos de decisão democráticos e; d)primazia das pessoas e do trabalho sobre o capital na distribuição dos lucros.BOBBIO, citado por VIEITEZ (1997, p.35), afirma que a autogestão“estará também tramitando entre a realidade do ‘símbolo’e a ‘realidade dos eventos gradativamente examinados porhistoriadores cada vez mais exigentes’. Ela funciona comoum mito, uma idéia força, que impulsiona a ação econtribui, inserida numa tradição secular, para própriarealização de eventos históricos: nesse sentido aautogestão compreende a liberdade no lugar do trabalho;ela igualiza os trabalhadores em sua função detrabalhadores. Ela socializa a democracia...”Verifica-se que os princípios de autogestão nos EESs são garantidospelos efeitos da prática da gestão partilhada e da prática do trabalho partilhado. Atuandoatravés destas práticas os empreendimentos conseguem romper com lógicas capitalistasconcomitantemente alcançando a eficiência das empresas capitalistas. Os trabalhadoresparticipando da tomada de decisão gerencial tende a eliminar a exploração do trabalho,tornando-se trabalhadores para si, conscientes de suas funções, gerando maiorcomprometimento e zelo, permitindo o domínio do trabalhador sobre o trabalho. Peladistribuição das tarefas serem realizadas e decididas coletivamente permite decisõesmais igualitárias para a valorização de todos os integrantes dos empreendimentos. Poroutro lado muitos critérios quanto eficiência, padronização, redução de custos dasempresas capitalista são adotados para otimização da produção solidária.VIEITEZ (1997) aponta que as experiências de economia solidária sedestacam pela sua diversidade que se dão em múltiplas dimensões:a) No caráter essencial ou complementar, intensivo ou extensivo, permanente ousazonal dos empreendimentos para a vida material dos associados;b) Na ênfase prioritária assumida pelo empreendimento, voltada a aspectos sociais,referentes ao grupo e a seu entorno, ou a aspectos de viabilização econômica;

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