AGRA<strong>DE</strong>CIMENTOSPrimeiramente, agradeço a Deus, por ter concedido tantas graças em minhavida, em especial a oportunidade da realização dos cursos de graduação e pós-graduação naUFSCar, pela força e luz em todos os momentos.À São Judas Tadeu, que ao longo de minha vida vem intercedendo junto àDeus nas causas mais difícieis que enfrentei.Ao meu orientador e amigo, Prof. Dr. Farid Eid, pelas orientações,conversas, incentivo, ‘puxões de orelha’, para que esse trabalho pudesse ser realizado.Aos meus queridos pais, Edinete e Laércio, mesmo sem entenderem direitoo que seus filhos fazem, sempre incentivaram, deram força, colo, se preocuparam e sempreestiveram orando para que nossos objetivos fossem alcançados.À minha amada Vanessa, pelo amor, tolerância, apoio, orações, incentivo,carinho e companherismo que me deram força para realizar este sonho.Às minhas irmãs, Raiane e Richele. A Raiane por ser um exemplo deenfrentamento da vida, das lutas e vitórias na academia, você é meu modelo na vidaacadêmica. E a Richele, que desde que sai de casa pra estudar, vem cuidando de mim, praque eu sinta nela o carinho de minha família.Aos professores que participaram das bancas de qualificação e defesa, Prof.Dr. Pedro Ramos, Prof. Dr. Oswaldo Mário Serra Truzzi e Prof. Dr. Luis Fernando Paulillo.Muito obrigado por suas contribuições.Aos membros da COPAVI, pela acolhida, amizade, dedicação, abertura,hospedagem, alimentação e conhecimentos, imprecindíveis nesta dissertação.Ao CNPq pelo suporte financeiro nas bolsas de iniciação científica (queoriginou esta dissertação) e nas despesas de deslocamento/diárias na pesquisa de campo.Aos membros do GEPES e da CONCRAB, muito obrigado pelas discussõesque contribuiram para o desenvolvimento deste trabalho.Aos professores do Departamento de Engenharia de Produção, muitoobrigado pelos ensinamentos, dedicação e amizade.Aos meus estimados amigos-irmãos, amigos e colegas da turma deEngenharia de Produção Agroindustrial (1999), do PPGEP, da República Zona, doAlojamento, e todos os amigos que fiz na UFSCar e na cidade de São Carlos.Aos funcionários do <strong>DE</strong>P e da UFSCar obrigado por contribuir para que auniversidade estivesse nas melhores condições para o desenvolvimento dos trabalhos.Aos coordenadores, professores, alunos e amigos da UNEMAT, pelaflexibilidade, discussões e amizade no período de desenvolvimento desta dissertação.Enfim, a todos que estiveram ao meu lado no processo de construção noperíodo de desenvolvimento desta dissertação.
RESUMOHistoricamente verifica-se a apropriação de ferramentas de gestão para a obtenção de maisvalia.Entre elas destaca-se as relacionadas à organização e aos processos de trabalho. Noentanto, é notado que a apropriação dessas ferramentas de gestão não é só feita porempresas capitalistas, mas também por empreendimentos de economia solidária (EESs).Esta dissertação de mestrado tem por finalidade analisar as características comuns eespecíficas da organização e dos processos de trabalho em seus diferentes modelos nasempresas capitalistas e nos EESs. Para tanto, utilizou-se da pesquisa teórico-empírica pormeio de revisão bibliográfica para caracterizar as duas variáveis nas duas estruturas sociais,e ainda, por meio do estudo de caso e da metodologia participativa, identificar ascaracterísticas específicas de um tipo de EES, uma cooperativa de reforma agrária, no caso,a Cooperativa de Produção Agropecuária Vitória LTDA (COPAVI). Na revisãobibliográfica observou-se que para maior obtenção da mais-valia na economia capitalista, aorganização e os processos de trabalho sofrem constantes mudanças a partir dodesenvolvimento do modo de produção capitalista, dentre eles pode-se destacar:cooperação simples, manufatura, maquinaria e automação microeletrônica, além dosmodelos taylorista, fordista, italiano, sueco e japonês, entre outros. Já nos EESs ocorremmudanças, porém na perspectiva da autogestão e a subordinação da racionalidade técnica àracionalidade social, através do cooperativismo. Na análise comparativa realizada,verificou-se como fator comum para os dois tipos de organização a cooperação, porém comsignificados e propostas diferenciadas em cada um dos tipos de organização. As empresascapitalistas utilizam-se do conceito de cooperação como simplificação e parcelamento dasatividades de trabalho de cada operário para a complementação do processo produtivo, ouseja, é uma cooperação via imposição da gerência. Este tipo de cooperação é de formaalienante e subordinada, que tem evoluções e melhorias ao longo do tempo viacompetitividade empresarial. Para os EESs cooperação tem o sentido de gestãodemocrática, participação coletiva nos processos de trabalho, de gestão e tomada de decisãocoletiva, que do mesmo modo que as empresas capitalistas, sofrem mudanças para melhorinserção de seus produtos no mercado. Desta forma, foi analisado na COPAVI, comoocorrem as mudanças na organização e nos processos de trabalho orientados para aimplementação de arranjos integrados de cadeias produtivas, mantendo-se as característicasde cooperação como proposta de não alienação do trabalhador. Destaca-se que estadissertação não tem a finalidade de criar um modelo, mas mostrar ser possível criar edesenvolver alternativas de organização e de processos de trabalho a partir da autogestão.Palavras-chave: Economia Solidária. Cooperativa de Reforma Agrária. Ferramentas deGestão. Processos de Trabalho. Organização do Trabalho. Cooperação.
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