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crescente para os substratos: vermelho de fenol> siringaldazina> ABTS que possuem<br />
respectivamente MM de 354/ 360 e 548 g/mol. É relevante esclarecer que, além das<br />
características <strong>do</strong>s substratos, outros eventos podem contribuir para o aumento <strong>do</strong> valor de<br />
Km e Vmáx, como: a) perda de flexibilidade da enzima necessária para a ligação com o<br />
substrato (ZANIN e MORAES, 2004); b) limitação da difusão <strong>do</strong> substrato e produtos devi<strong>do</strong><br />
à natureza não porosa <strong>do</strong> suporte (CETINUS e ÖZTOP, 2003); c) formação de uma camada<br />
de solvente ao re<strong>do</strong>r da esfera (camada de Nernst), que pode conter concentração de substrato<br />
menor em relação à solução (CRESSEWLL e SANDERSON, 1970);<br />
4.5.3-ESTABILIDADE FRENTE A INIBIDORES<br />
Os efeitos de vários inibi<strong>do</strong>res sobre a lacase <strong>livre</strong> e imobilizada foram investiga<strong>do</strong>s.<br />
Os resulta<strong>do</strong>s (Figura 26) demonstram que EDTA, K2Cr2O7 e KFe(CN)6 não provocaram<br />
inibição enzimática nas concentrações estudadas. Dentro deste contexto, o trabalho de<br />
Rogalski e colabora<strong>do</strong>res (1995) ilustra uma comparação entre as lacases de Plebia radiata e<br />
Cerrena versicolor com relação ao efeito inibitório de agentes quelantes. Esses autores<br />
observaram que a lacase de P. radiata foi mais resistente à inibição devi<strong>do</strong> ao menor<br />
conteú<strong>do</strong> de átomos de Cu no centro catalítico. Outro estu<strong>do</strong> também ilustrou que o EDTA<br />
não provocou inibição sobre lacase de Cerrena unicolor (Rogalski et al., 1999). Dessa forma,<br />
é possível supor que a lacase utilizada neste trabalho deve possuir um número reduzi<strong>do</strong> de<br />
átomos de Cu, o que explica sua menor susceptibilidade à inibição pelo EDTA. No caso <strong>do</strong><br />
H2O2 e NaN3, mostraram-se potentes inibi<strong>do</strong>res. Consideran<strong>do</strong> isso, para avaliar se a<br />
imobilização foi capaz de tornar a enzima menos vulnerável frente a tais inibi<strong>do</strong>res, foram<br />
realiza<strong>do</strong>s experimentos de determinação de atividade da enzima <strong>livre</strong> e imobilizada com os<br />
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