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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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-A que te refere? -Perguntou, mas havia em seus olhos um olhar que não<br />

deixava acreditar suas palavras.<br />

-Querem me fazer danifico para me manter afastada de ti. O que crie que<br />

farão se me deito contigo?<br />

-Sou seu rei. Farão o que lhes diga.<br />

Então, pus-se a rir, mas não era uma risada amarga, só irônica:<br />

-É o rei de um povo de elfos, Sholto, nunca fazem exatamente o que lhes<br />

diz, ou exatamente o que pensa que farão. Das sidhe às pixies, são seres<br />

livres. Se confiar em sua obediência é você quem quer correr o risco.<br />

-Igual a tem feito a reina durante um milênio? -Disse a meio caminho entre a<br />

pergunta e a afirmação.<br />

Sorri.<br />

-Ou igual a tem feito há ainda mais tempo o rei da corte da Luz.<br />

-Comparado com eles, sou um rei novo e não tão arrogante.<br />

-Então me explique com sinceridade o que farão seus amantes arpías se as<br />

abandonar por mim.<br />

Refletiu comprido e tendido sobre esta questão antes de me olhar com<br />

semblante sério.<br />

-Não sei.<br />

Quase me pus a rir.<br />

-Não tem experiência como rei. Nunca ouvi nenhum deles admitir ser<br />

ignorante.<br />

-Não saber algo não é ignorância. Fingir um conhecimento que não tem, sim<br />

pode sê-lo -sentenciou.<br />

-Inteligente e modesto; um caso único na realeza dos elfos. -Lembrei-me de<br />

uma pergunta que me tivesse gostado de fazer-. A Agnes que te levou a<br />

bosque quando foi menino, seu nodriza, era Agnes a Negra?<br />

-Sim -disse.<br />

-Sua antiga nodriza é agora seu amante?<br />

-Não envelheceu -disse-, e eu agora já sou maior.<br />

-Crescer em meio de seres imortais é desconcertante, admito-o, mas<br />

mesmo assim não penso dessa maneira nos elfos que me educaram.<br />

-O mesmo me passa com alguns sluagh, mas não com o Agnes.<br />

Queria perguntar por que, mas me abstive. Para começar não era de minha<br />

incumbência; em segundo lugar, pode que não compreendesse a resposta<br />

incluso se me dava isso.<br />

-Como tem sabor de ciência certa que a reina quer me executar? -Voltei<br />

para a questão importante.<br />

-Porque enviaram aos Anjos para te matar. -Disse-o como se isso não<br />

significasse nada: sem emoção, sem lamentar-se, uma mera constatação.<br />

O coração me pulsava um pouco mais rápido, e me fez um nó na garganta.<br />

Tive que me concentrar para deixar escapar o ar sem que se notasse.<br />

-Se não aceitar me deitar contigo, executará a sentença?<br />

-Jurei que não queria te fazer danifico. E não quero.<br />

-Lutaria contra a rainha por mim?<br />

-O mesmo raciocínio que nos manterá seguros se nos deitarmos juntos, é<br />

válido se te deixar viva. Necessita aos sluagh mais do que precisa ser<br />

vingativa.<br />

Parecia muito convencido disto último. Seguro do que estava seguro,<br />

inseguro de todo o resto; como a maioria de nós, se formos sinceros. Observei

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