Meredith Gentry 1 - CloudMe

Suas calças estavam desabotoadas e vislumbrei sua cueca verde. Queria
inundar minha mão aí, desejava-o tanto que já o sentia em minha mão como se
o estivesse agarrando.
Nenhum de nós tinha usado poder, era unicamente a sensação de pele
sobre pele, nossos corpos que se tocavam. Tínhamos chegado mais longe
fazia uns anos, mas algo não estava bem. Simplesmente, não podia me
lembrar do quê.
Galen se inclinou para beijar meu abdômen. Sua língua desenhou um
atalho úmido em meu corpo. Não podia pensar, e precisava fazê-lo.
Sua língua jogava pela borda das minhas calcinhas, seu rosto se afundava
nas pontas, apartava-as com seu queixo e sua boca, para seguir mais abaixo.
Agarrei-lhe um punhado de cabelo e lhe levantei o rosto, separando-o do
meu corpo.
-Não, Galen.
Pôs as mãos em meu colo e logo forçou seus dedos sob o aro do meu sutiã.
Levantou-o e deixou meu seios ao descoberto. -Diga que sim, Merry, por favor,
diga que sim. -Acariciou-me os seios e os sustentou entre suas mãos,
amassando-os, sopesando-os.
Não podia pensar, não podia me lembrar de por que não devíamos fazer
isso.
-Não posso pensar -disse em voz alta.
-Não pense -disse Galen.
Baixou sua rosto para meus seios. Beijou-os brandamente e me lambeu os
mamilos.
Pus uma mão sobre o seu peito e o afastei. Estava em cima de mim, com
um braço em cada lado de meu torso, com as pernas estiradas e seu corpo
sobre o meu.
-Algo está errado –protestei. -Não deveríamos fazer isso.
-Nada está errado, Merry.
Tentou baixar seu rosto aos meus seios, mas pus minhas mãos sobre seu
peito para mantê-lo afastado.
-Sim, algo está errado.
-O quê? -Perguntou.
-Esse é o problema, eu não me lembro. Não me lembro, Galen, entende?
Não me lembro. Deveria me lembrar.
Franziu o sobrecenho.
-Há algo -insisti.
Negou com a cabeça.
-Por que estamos na parte traseira deste carro? -Perguntei.
Galen se separou de mim e se sentou com as calças ainda aberta, e as
mãos no colo.
-Vais ver sua avó.
Voltei a colocar o sutiã em seu lugar e me sentei, me arrastando para meu
lado do carro.
-Sim, está bem.
-O que acaba de acontecer? -Perguntou.
-É um feitiço, eu acho – eu disse.
-Não bebemos vinho nem comemos nada.
Olhei o negro interior do carro.