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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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Frost e Rhys se situaram ao lado do Doyle. Olhavam-nos como se nunca<br />

antes tivessem visto um espetáculo semelhante.<br />

Niceven se lambeu os lábios com sua língua magra, igual à pétala de uma<br />

flor.<br />

-Me deixaria beber seu sangue?<br />

Levantei um dedo em direção a ela.<br />

-Deixa que ele se vá, e poderá me perfurar a pele e beber.<br />

-O príncipe Cel pediu que acabássemos com sua dignidade.<br />

-Como disse Doyle, curará-se. Por que ia pedir o príncipe o favor dos<br />

semielfos para causar um dano que não será permanente? Revoou em torno<br />

de meu dedo, como uma mariposa inspecionando uma flor.<br />

-Isso tem que perguntar-lhe ao príncipe Cel. -Passeou seu olhar desde meu<br />

dedo a minha cara. -Deveria ter ouvido o que queria que fizéssemos em<br />

primeiro lugar. Queria que acabássemos com sua dignidade para sempre, mas<br />

a rainha não permite que seus amantes se malogrem. -Niceven se aproximou<br />

de minha cara e me tocava a ponta do nariz com sua delicada mão. -O príncipe<br />

Cel me recordou que será rei algum dia. -Tocou meus lábios ligeiramente com<br />

aqueles dedos diminutos. -Recordei-lhe que ainda não governa aqui e que não<br />

me arriscaria a sofrer a cólera da rainha Andais.<br />

-O que respondeu?<br />

-Aceitou o trato. Provamos sangue e carne reais, as duas preciosas, e por<br />

esta noite ele será inútil na cama da rainha. -Franziu o sobrecenho, cruzando<br />

os braços em cima de seu delicado peito. -Não sei por que tem ciúmes deste e<br />

não dos outros.<br />

-Não estava apartando ao Galen do leito da rainha – eu disse.<br />

Niceven inclinou a cabeça, e um comprido cabelo de teia de aranha<br />

acompanhou o movimento.<br />

-Você?<br />

Movi o anel diante dela.<br />

-Ordenaram me deitar com um guarda esta noite.<br />

-E este ia ser seu eleito?<br />

Assenti.<br />

Niceven sorriu.<br />

-Cel está com ciúmes de ti.<br />

-Não da maneira que imagina, rainha Niceven. Podemos chegar a um<br />

acordo, meu sangue para sua doce boca, e Galen fica livre.<br />

Continuou perto de meu rosto durante uns quantos segundos mais, e a<br />

seguir assentiu.<br />

-Trato feito. Estende o braço e me dê um lugar para aterrissar.<br />

-Primeiro, libera o Galen, e depois te alimente.<br />

-Como quer.<br />

Voou de novo para seus súditos, e o que lhes disse os fez fugir para o teto<br />

em uma nuvem multicolorido. A pele pálida e verde do Galen estava coberta de<br />

pequenas mordidas vermelhas; umas magras linhas de sangue começaram a<br />

desenhar-se em sua pele, como se uma caneta vermelha invisível estivesse<br />

tratando de unir os pontos.<br />

-Desencadeiem-o e lhe curem as feridas – eu disse.<br />

Rhys e Frost se moveram para me obedecer. Só Doyle ficou perto, como se<br />

não confiasse em alguma de nós, ou em nenhuma das duas.

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