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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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para não me excitar até o ponto de não ter como fugir. Isso para mim é pior que<br />

nada de nada.<br />

-A rainha ainda os proíbe de que toquem em si mesmos?<br />

Baixou o olhar e me dei conta de que tinha ido além das perguntas<br />

educadas.<br />

-Sinto muito, Doyle, não temos tanta confiança para te perguntar isto.<br />

Falou sem levantar a cabeça.<br />

-É a mais educada das soberanas da Escuridão. Para a rainha, sua<br />

educação era uma... Debilidade. -Seu olhar procurou por fim o meu.- Mas nós<br />

que estávamos na guarda nós gostávamos. Era sempre um alívio ter que te<br />

proteger, porque não lhe temíamos.<br />

-Não tinha suficiente poder para que tivessem medo de mim – eu disse.<br />

-Não, princesa, não refiro a sua magia. Refiro-me a que não temíamos sua<br />

crueldade. O príncipe Cel herdou o... Senso de humor de sua mãe.<br />

-Refere-te ao fato que é um sádico.<br />

Assentiu.<br />

-Em todos os sentidos. Agora se deite na cama e me deixe olhar sua ferida.<br />

Se por pudor eu deixar que sangre até a morte, a rainha me converterá em<br />

eunuco.<br />

-Você é a escuridão dela, a sua mão direita. Não te perderia por minha<br />

causa.<br />

-Acredito que está se desprezando e me supervalorizando. -Estendeu-me a<br />

mão-. Por favor, princesa, se deite.<br />

Peguei a mão que me oferecia e subi de joelhos à cama.<br />

-Pode me chamar <strong>Meredith</strong>, por favor? Faz anos que não ouvia isto<br />

princesa, aquilo princesa. Já terei tempo para me fartar quando voltar a<br />

Cahokia. Deixemos de títulos por esta noite. Inclinou levemente a cabeça.<br />

-Como quer, <strong>Meredith</strong>.<br />

Deixei que me ajudasse a me colocar no meio da cama, embora não<br />

necessitasse de ajuda. O permiti em parte porque aos sidhe maiores gosta de<br />

ajudar, e em parte pela sensação de sua mão na minha.<br />

Acabei me deitando com a cabeça recostada nas muitas almofadas da<br />

cama. Com a cabeça levantada, tinha uma visão perfeita de meu corpo.<br />

Doyle se ajoelhou junto a minha perna.<br />

-Quando quiser, princesa.<br />

-<strong>Meredith</strong> – eu disse.<br />

Assentiu.<br />

-Quando quiser, <strong>Meredith</strong>.<br />

Levantei a seda até que apareceu a ferida. A espetada estava o<br />

suficientemente alta para deixar aparecer as calcinhas pretas. Examinou a<br />

ferida com as mãos, me apertando a pele. Doía e não era o tipo de dor que eu<br />

gostava, como se houvesse uma lesão maior do que eu pensava. A hemorragia<br />

continuava, mas sem dúvida o sangue não emanava de uma artéria. Se tivesse<br />

seccionado a femural já teria morrido sangrando.<br />

Doyle se incorporou.<br />

-A ferida é muito profunda, e acredito que há algum músculo prejudicado.<br />

-Não doía tanto até que começou a tocá-lo.<br />

-Se eu não te curar esta noite, amanhã estará pior e teremos que ir à<br />

emergência. Pode ser que precise de cirurgia, que tenham que suturar a ferida.<br />

Ou posso curá-la agora.

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