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-Eu voto por agora – eu disse. Sorriu.<br />
-Bom. Detestaria ter que explicar à rainha por que te levo para casa<br />
mancando, quando podia te curar. -Começou a inclinar-se para mim, mas se<br />
levantou. -Seria mais fácil se eu me movesse.<br />
-Você é o curador, faça o que tenha que fazer – eu disse.<br />
Colocou-se entre minhas pernas, e tive que as abrir para deixar lugar para<br />
seus joelhos. Custou algumas manobras, e alguns «me perdoe, princesa», mas<br />
finalmente acabou convexo de barriga para baixo, me agarrando as coxas. Seu<br />
olhar percorreu o meu corpo até que encontrou o meu olhar. Bastou vê-lo<br />
nessa posição para que acelerasse o meu pulso. Tentei disfarçar, mas acredito<br />
que não consegui.<br />
Doyle deixou escapar o ar e eu senti como um vento quente contra a pele<br />
da minha coxa. Olhou para o meu roso enquanto fazia isso, e compreendi que<br />
o fazia deliberadamente, e não acredito que tivesse nada a ver com minha<br />
cura.<br />
Afastou-se um pouco.<br />
-Me perdoe, mas não só é o sexo que se sente falta, mas também<br />
pequenas intimidades, a expressão de uma mulher quando reage a suas<br />
carícias. -Deu-me uma rápida lambida na minha coxa.-Tomar ar enquanto o<br />
corpo dela começa a elevar-se em busca do contato.<br />
Estava entre minhas pernas, me olhando. Olhei sua silhueta. Seu<br />
cabelo caía em uma grosa cortina negra por cima da pele nua de suas costas e<br />
seguindo a suave linha de seu jeans justo. Quando voltei a lhe olhar, vi essa<br />
certeza que mostram os olhos de um homem quando está seguro de que não<br />
lhe dirá que não, pode pedir o que pedir. Doyle não me ganhou esse olhar,<br />
ainda não.<br />
-Supõe-se que não devo te provocar, lembra.<br />
Roçou minha coxa com seu queixo enquanto falava.<br />
-Normalmente, não estou acostumado a me deixar colocar em uma situação<br />
tão comprometedora, mas acredito que uma vez aqui será muito difícil não tirar<br />
partido de minha posição.<br />
Mordeu-me a coxa, delicadamente, e isto me fez estremecer fincou seus<br />
dentes com mais firmeza em minha pele. Esticou-me a coluna vertebral e me<br />
fez gritar. Quando pude voltar a olhar, fixei-me na marca vermelha de seus<br />
dentes em minha coxa. Fazia tanto tempo que não tinha um amante desejoso<br />
de me deixar o corpo marcado.<br />
Falou com uma voz surpreendentemente profunda:<br />
-Foi maravilhoso.<br />
-Se me provocar, eu também te provocarei.<br />
Tentei que soasse como uma advertência, mas ofegava muito.<br />
-Mas você está aí acima e eu estou aqui embaixo.<br />
Apertou-me as coxas com mais força. Entendi o que queria dizer. Tinha<br />
suficiente força para me segurar só me agarrando pelas coxas. Podia me<br />
sentar se eu quisesse, mas não podia me soltar. Então se relaxou uma tensão<br />
que nem sequer tinha percebido surgir. Acalmei-me entre suas mãos e me<br />
recostei na cama. Estive perdendo muitas coisas que tinham pouco que ver<br />
com o orgasmo. Doyle nunca me olharia horrorizado pelas coisas que lhe<br />
pedisse. Nunca faria me sentir como um monstro por pedir o que meu corpo<br />
suplicava.