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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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-É muito grande para mim, Uther. Se fosse... Mais pequeno, poderíamos ter<br />

uma relação sexual uma tarde, embora não me vejo saindo contigo. É meu<br />

amigo.<br />

Olhou aos olhos.<br />

-Poderia te deitar comigo e não sentir repulsão?<br />

-Repulsão? Uther, estiveste muito tempo entre humanos. Tem exatamente o<br />

aspecto que deveria ter. Não é nenhum inseto estranho.<br />

Sacudiu a cabeça.<br />

-Estou exilado, Merry. Não posso voltar para país dos elfos, e aqui entre os<br />

humanos sou um inseto estranho.<br />

Estremecia-me para lhe ouvir dizer isso.<br />

-Uther, não deixe que os olhos de outros lhe façam te odiar a ti mesmo.<br />

-Como posso consegui-lo? -Perguntou.<br />

Pus uma mão sobre seu peito, sentindo o pulso seguro de seu coração.<br />

-Dentro está Uther, meu amigo, e te quero como a um amigo.<br />

-Estive suficiente tempo entre humanos para conhecer esse discursito de<br />

«te quero como a um amigo».<br />

Apartou-se novamente de mim, e observei que seu corpo se sentia<br />

incômodo, como se não suportasse que lhe tocasse.<br />

Ajoelhei-me. Poderia dizer que me pus escarranchado sobre ele, mas o<br />

mais que alcançava era a pôr um joelho em cada um de suas coxas. Toqueilhe<br />

a cara com as mãos, explorando a curva de sua frente, suas espessas<br />

sobrancelhas. Tinha que baixar os braços e me aproximar de abaixo para lhe<br />

tocar a bochecha. Passei-lhe o polegar pelos lábios, deslocando minhas mãos<br />

pelo delicado osso de suas presas.<br />

-É um gigante muito bonito. O duplo presa é muita apreciada. E esta curva<br />

ao final se considera um signo de virilidade.<br />

-Como sabe? -Sua voz era quase um sussurro.<br />

-Quando era adolescente, reina-a tomou como amante a um criado<br />

chamado Yannick. Depois de ter estado com ele, disse que nenhum sidhe a<br />

podia encher como o fazia seu precioso gigante. Logo o gigante perdeu seu<br />

favor, mas salvou a vida, que era mais do que conseguiam a maioria de<br />

amantes não sidhe da rainha. Os humanos normalmente se suicidaban.<br />

Uther me olhou. Enquanto me ajoelhava frente a suas pernas, estávamos<br />

quase frente a frente.<br />

-O que pensava você do Yannick? -Perguntou, com uma voz cada vez mais<br />

frouxa, que me obrigava a me aproximar dele para lhe escutar.<br />

-Acredito que estava louco. -Aproximei-me para lhe beijar e se apartou. Pus<br />

uma mão em cada lado de sua cara e lhe situei diante de mim para que me<br />

olhasse-. Mas acredito que todos os amantes da rainha estavam loucos.<br />

Tive que me sentar no regaço do Uther, com uma perna a cada lado de sua<br />

cintura para ter um bom ângulo para lhe beijar. As presas se interpunham, mas<br />

se servia para quiterle a dor dos olhos, valeria a pena.<br />

Beijei-lhe como amigo. Beijei-lhe porque não lhe encontrava feio. Tinha<br />

crescido entre elfos que faziam que Uther parecesse um menino de capa<br />

segundo modelos humanos. Algo que aprende na corte da Escuridão é a amar<br />

a qualquer forma de elfo. Há beleza em todos nós. A fealdade é um conceito<br />

desconhecido na corte da Escuridão. Na corte da Luz me considerava feia,<br />

porque não era nem o bastante alta nem o bastante magra, e meu cabelo era<br />

da cor acobreada da corte da Escuridão, não do vermelho mais humano da

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