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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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Dirigi a minha tia.<br />

-Rainha Andais, este é Kitto, um trasgo. Forma parte do trato que fechei<br />

com o Kurag, rei dos trasgos. Estabelecemos uma aliança entre o reino dos<br />

trasgos e eu para os próximos seis meses.<br />

Andais arqueou as sobrancelhas.<br />

-Vejo que estiveste muito ocupada esta noite, <strong>Meredith</strong>.<br />

-Senti a necessidade de ter poderosos aliados, minha rainha.- disse. Meus<br />

olhos se desviaram para o Cel, embora tratei de não lhe olhar.<br />

-Mais tarde tem que me contar como conseguiste tirar seis meses de<br />

aliança ao Kurag mas, agora, chama a seu trasgo.<br />

-Kitto – eu disse, estendendo minha mão, -te levante.<br />

O trasgo elevou a cara sem mover o corpo. O movimento parecia quase<br />

doloroso de tão estranho. Seus olhos olharam à rainha, e depois a mim,<br />

novamente.<br />

Assenti.<br />

-Pode te levantar, Kitto.<br />

O trasgo voltou a olhar à rainha, e ela sacudiu a cabeça.<br />

-Te levante do chão, menino, para que um médico possa curar as feridas de<br />

sua senhora.<br />

Kitto ficou em quatro patas. Ao ver que ninguém lhe gritava, ficou de<br />

joelhos, logo sobre um joelho, e finalmente, com muito cuidado, de pé. Subiu<br />

os degraus muito rápido, quase correndo, e se sentou a meus pés com<br />

expressão de alívio.<br />

-Fflur, atende à princesa -ordenou Andais.<br />

Fflur subiu os degraus com duas damas brancas, uma a cada lado. A que<br />

levava a bandeja das ataduras era a mais sólida, quase parecia viva. O outro<br />

espírito era completamente invisível e sustentava no ar uma caixa fechada<br />

como se lhe ajudasse magia de brownie, mas nenhum brownie fazia magia no<br />

salão do trono.<br />

Fflur tirou o sapato e me fez girar o pé, o qual provocou que escorregasse<br />

pela cadeira. Obtive não gritar de dor, mas queria fazê-lo. Por sorte se tratava<br />

só do tornozelo. Pelo resto estava bem.<br />

-Tem que tirar a meia para que possa te enfaixar o tornozelo -disse.<br />

Comecei a subir a saia, mas Galen pôs suas mãos sobre as minhas e me<br />

parou.<br />

-Me permita -disse.<br />

Não se deitaria comigo essa noite, mas o olhar de seus olhos, sua voz e o<br />

peso de suas mãos em minha coxa constituíam uma sorte de promessa para o<br />

futuro.<br />

Rhys colocou uma mão em meu outro joelho.<br />

-Por que tem que lhe tirar você a meia?<br />

Galen o olhou.<br />

-Porque tive eu a idéia em primeiro lugar.<br />

Rhys sorriu e sacudiu a cabeça.<br />

-Boa resposta.<br />

Galen lhe devolveu o sorriso, esse sorriso que fazia que toda sua cara<br />

brilhasse como se alguém tivesse aceso uma vela debaixo de sua pele. Voltou<br />

para mim seu rosto brilhante e o humor desapareceu de seus olhos, deixando<br />

algo mais escuro e mais sério.

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