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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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se devia me comportar como a virgem reticente ou como uma puta ansiosa e<br />

agressiva quando já o tinha diante. Tinha acabado meu tempo.<br />

Inclinou-se para me beijar, eu levantei a cabeça e me pus nas pontas dos<br />

pés, me apoiando em seus braços. Seus bíceps se flexionaram sob minhas<br />

mãos, contraindo-se sob a jaqueta. Não acredito que fora consciente disso, fezo<br />

por puro costume. Beijou-me como parecia que o fazia tudo, com muita<br />

prática e uma habilidade delicada. Seus braços rodearam minha cintura.<br />

Apertou-me contra seu corpo e me levantou do chão. Começou a me levar para<br />

o círculo. Impedi que continuasse me beijando para dizer «espera, espera»,<br />

mas minha respiração se deteve um segundo e nos encontramos do outro lado,<br />

dentro do círculo. Era como estar no olho de um furacão. Dentro do círculo se<br />

estava tranqüilo, era o lugar mais tranqüilo que tinha sentido em toda a casa.<br />

Aquela rigidez que me era desconhecida se aliviava ali à altura de meus<br />

ombros e de minhas costas.<br />

Alistair me agarrou pelas pernas e me levo a cama. Quando estávamos<br />

perto do centro da cama, depositou-me nela e ficou de joelhos, me olhando de<br />

acima. Mas levava três anos trabalhando com o Uther, e um e oitenta não era<br />

nada quando comeste com alguém que mede quatro metros.<br />

Não acredito que me mostrasse suficientemente impressionada porque<br />

Alistair tirou a gravata e a atirou à cama, deslocando os dedos para os botões.<br />

Ia despir se primeiro. Estava surpreendida. Um obsesso do controle<br />

normalmente quer que sua vítima se dispa em primeiro lugar. Tirou-se a<br />

jaqueta e a camisa, e se levava as mãos ao cinturão antes de que eu pudesse<br />

pensar o que devia fazer. Lhe pedir que fora mais devagar me pareceu uma<br />

boa opção.<br />

Sentei-me e lhe toquei as mãos.<br />

- Devagar. Me deixe desfrutar de como é nu. Vai tão depressa que parece<br />

que tem outro encontro depois.<br />

Agarrei-lhe as mãos, lhe esfregando a pele, abraçando seus braços nus.<br />

Concentrei-me nos cabelos de seus antebraços e em como se arrepiavam<br />

quando os tocava. Se me concentrava só nas sensações físicas, podia<br />

conseguir que meus olhos mentissem ou como mínimo mostrassem um<br />

interesse genuíno. O segredo era não pensar muito em quem estava tocando.<br />

- Só tenho você esta noite, Merry. – Me colocou de joelhos e deslocou suas<br />

mãos por meu cabelo, moldando-o com seus dedos de maneira que podia<br />

agarrar minha cara entre suas grandes mãos-. Não haverá ninguém mais para<br />

nenhum dos dois esta noite, Merry.<br />

Eu não gostei de como tinha divulgado a frase, mas foi seu primeiro<br />

comentário de psicopáta, de maneira que estava fazendo bem. - O que quer<br />

dizer, Alistair? Fugimos a Las Vegas? Sorriu, agüentando ainda minha cara,<br />

me olhando aos olhos como se quizesse memorizar a cor.<br />

- O casamento é só uma cerimônia, mas esta noite te mostrarei o que<br />

significa ser fiel a um homem.<br />

Levantei uma sobrancelha antes de poder me recuperar e consciente de<br />

que minha cara já mostrava o que dizia, comentei:<br />

- Tem uma alta opinião de você mesmo.<br />

- Não é orgulho vão, Merry.<br />

Beijou-me meigamente, depois se arrastou até o travesseiro da cama.<br />

Empurrou a madeira, e se abriu uma pequena porta. Um compartimento<br />

secreto, que engenhoso! Voltou com uma bolinha de cristal nas mãos. Era um

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