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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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Os dois me ofereceram sua mão ao mesmo tempo, e eu agarrei a ambas.<br />

Quase me levantaram dos meus pés.<br />

-Muito bem, meninos, mas preciso de ajuda para me levantar, não para<br />

voar.<br />

Doyle me olhou.<br />

-Está pálida. Está muito ferida?<br />

Neguei com a cabeça e me separei dos dois.<br />

-Nem tanto. Basicamente, é só um choque, e... Doeu quando... Fiz o que<br />

fiz a Nerys.<br />

-O que lhe fez? -Perguntou.<br />

-Vem ver -disse Sholto-. Vale a pena. -Então me olhou-. As notícias do que<br />

tem feito chegarão antes que você a corte, <strong>Meredith</strong>. <strong>Meredith</strong>, Princesa da<br />

Carne, já não só a filha do Essus.<br />

-É muito estranho que um filho receba os mesmos dons que seu pai -<br />

afirmou Doyle.<br />

Sholto caminhou para a porta, colocando-se bem o casaco cinza à medida<br />

que andava. A roupa ficava empapada de sangue ali onde a tocava o tentáculo<br />

cortado.<br />

-Vem, Doyle, Portador da Chama Dolorosa, Barão Língua Doce, vem e me<br />

diga o que acha dos dons de <strong>Meredith</strong>.<br />

Conhecia seu primeiro título, mas não o segundo.<br />

-Barão Língua Doce? -Perguntei.<br />

- -É um nome muito antigo -disse.<br />

-Que isso, Doyle, está sendo muito modesto. Era o nome carinhoso que lhe<br />

pôs a rainha.<br />

Os dois homens se olharam um a outro, e novamente o rancor se podia<br />

notar.<br />

-O nome não representa o que imagina, Sholto -disse Doyle.<br />

-Não imagino nada, mas acredito que o apelido fala por si mesmo. Não te<br />

parece, <strong>Meredith</strong>?<br />

-O Barão Língua Doce. Tem certo encanto – eu disse.<br />

-Não é para o que você pensa -repetiu Doyle.<br />

-Bom -disse Sholto-, sem dúvida não é por causa de suas palavras de mel.<br />

Estava certo. Doyle não gostava dos grandes discursos, nem era amigo dos<br />

comentários.<br />

-Se diz que não é nada sexual, então acredito em você –eu disse.<br />

Doyle me fez uma leve reverência.<br />

-Obrigado.<br />

-A rainha não põe apelidos que não tenham a ver com o sexo -assegurou<br />

Sholto.<br />

-Se engana – eu disse.<br />

-Quando e para quê?<br />

-Quando acredita que um nome incomodará à pessoa, e porque gosta de<br />

incomodar.<br />

-Bom, esse último não cabe dúvida -afirmou Sholto. Tinha a mão sobre a<br />

maçaneta da porta.<br />

-Surpreende-me que ainda não tenha entrado ninguém – eu disse.<br />

-Coloquei um pequeno feitiço de aversão na porta. Nenhum mortal se<br />

atreveria a passar, e muitos poucos elfos. -Começou a abrir a porta.

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