Meredith Gentry 1 - CloudMe

desses frascos com curvas e entalhes que se supõe que alguém guardará
perfumes caros, embora ninguém o faz.
- Tire o seu vestido -disse.
- Por que?
- É azeite para massagens.
Sustentava a garrafa em alto de modo que podia ver o azeite espesso
através do vidro.
Sorri-lhe, e tentei fazer da maneira que ele queria: um sorriso sexy, de flerte,
um pouco cínica.
- Primeira as calças.
Sorriu-me com evidente prazer.
- Pensava que dizia que queria ir devagar. - Se formos nos despir, você
primeiro.
Começou a voltar-se e colocou a garrafa dentro do compartimento
novamente.
- Segurarei isso -disse.
Deteve o meio movimento, voltando-se novamente para mim com um
desejo quase evidente em seus olhos.
- Só se você colocar um pouco nos peitos enquanto fico nu.
- Manchará a minha roupa?
Em realidade, parecia estar pensando nisso, e sua cara mostrava
preocupação.
- Não estou seguro, mas te comprarei um novo se danificar.
- Os homens sempre prometem algo no calor do momento -disse.
- Me deixe ver como escorrega o azeite por essa pele tão branca. Faz que
brilhe para mim.
Deu-me a garrafa e fechou minhas mãos a seu redor. Voltou a me beijar, e
sua boca se entretinha em mim, sua língua se abria passo para que o beijo
fosse mais intenso. Retirou-se, lentamente.
- Por favor, Merry, por favor.
Tornou-se para trás e voltou a pôr as mãos no cinturão. Tirou lentamente a
lingüeta de pele através da fivela de ouro, marcando cada movimento enquanto
me olhava. Fez-me sorrir porque fazia o que eu lhe tinha pedido. Estava-se
despindo lentamente.
O melhor que podia fazer era o que ele tinha me pedido. O sutiã deixava ao
nu uma parte suficiente de meus peitos para não ter que tirá-los do vestido.
Desetampei a garrafa. Tinha uma destas varinhas de cristal ao final, para
adaptar-se melhor à pele. Podia sentir o azeite. Cheirava a canela e baunilha.
Havia algo familiar no aroma, mas não sabia o que. O azeite era quase
transparente.
- Não terá que esquentá-lo antes? - Perguntei.
- Reage com o calor de seu corpo. - Tirou-se completamente o cinturão e o
atirou em cima da cama-. Agora toca a ti.
O azeite se pegava ao plugue como uma crosta pegajosa. Pus o extremo da
varinha no bordo superior de meu peito. O azeite já estava quente, a
temperatura corporal. Percorri meus peitos com a varinha e o azeite formou
delicados linhas por minha pele. Envolveu-me um aroma de canela e baunilha.
Alistair desabotoou o botão das calças e baixou lentamente o ziper. Levava
uma cueca vermelho escarlate, como se tivesse vestido a jogo com a
habitação, que se adaptava a seu corpo como uma segunda pele. Se jogou na