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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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-Não sei, querida, eu gostaria de saber – ela disse.<br />

Levantei a mão para que o anel brilhasse à luz outonal.<br />

-Quem quer que pusesse o feitiço no carro, usou este anel para aumentar<br />

sua magia. Sabiam que o anel estaria ali. A quem ia confiar a rainha esta<br />

informação?<br />

-A lista daqueles que confia é curta, mas a daqueles muito assustados para<br />

ir contra seus desejos é larga. Poderia ter dado o anel e a nota a qualquer um,<br />

e acredito que a obedeceriam. À rainha não lhe passa pela cabeça que sua<br />

Guarda possa desobedecê-la. -Apertou-me a mão-. Obviamente, não comerá<br />

estes bolos. Mandarei-os ao piso de abaixo. Gostarão os meus convidados.<br />

-Sinto muito, vovó. Não posso comer quando estou nervosa.<br />

-Não me sinto ofendida, Merry, só sou prática.<br />

Fez um gesto e a porta se abriu ao pequeno corredor. Os pratos com<br />

comida começaram a desfilar para as escadas do fundo.<br />

-Para que serviria executar ao Galen e a mim? -Perguntei.<br />

Os pratos ainda saíam em dança pela porta, mas ela se dirigiu para mim<br />

sem que nada caísse nem salpicasse.<br />

-Possivelmente deveria se perguntar pelas conseqüências que o anel da<br />

rainha tirasse o chapéu envolto em um feitiço de amor concebido para ti.<br />

-Mas não estava concebido para mim. Poderia ter viajado qualquer um no<br />

assento traseiro do carro.<br />

-Não acredito -disse ela. Agarrou-me a mão e tocou a jóia de prata. Não<br />

respondeu a seu toque como tinha respondido ao do Galen. -Este é o anel da<br />

rainha, e você é do sangue da rainha. Mas por azar de ordem de nascimento,<br />

Essus poderia ter sido rei. Você já seria rainha, e não Andais. Seria seu primo<br />

Cel o segundo da linha ao trono, e não você.<br />

-Meu pai nunca gostou da maneira de governar a corte de Andais.<br />

-Sei que havia quem lhe insistia para matar a irmã e chegar ao trono -disse<br />

vovó.<br />

Não tentei esconder minha surpresa.<br />

-Não pensava que todo mundo soubesse.<br />

-Por que acha que foi assassinado, Merry? Alguém temia que Essus<br />

aceitasse o conselho e começasse uma guerra civil.<br />

Agarrei-lhe a mão.<br />

-Sabe quem ordenou sua morte?<br />

Negou com a cabeça.<br />

-Se soubesse, querida, já teria lhe dito. Eu não fazia parte das maquinações<br />

de nenhuma das cortes. Era tolerada, nada mais.<br />

-Meu pai fez mais que te tolerar – eu disse.<br />

-Sim, fez. Concedeu-me o prazer de te ver crescer de menina a mulher.<br />

Sempre lhe estarei agradecida.<br />

Sorri.<br />

-Eu também.<br />

Vovó se sentou com as mãos no colo, um indício inequívoco de que se<br />

sentia incômoda.<br />

-Se sua mãe tivesse podido ver sua bondade... Mas a cegou o fato de você<br />

fazer parte da corte da Escuridão.<br />

-Minha mãe queria casar-se com um príncipe da corte da Luz. Ninguém<br />

queria tocar nela, porque, embora fosse alta e bonita, dava-lhes medo levá-la<br />

pra cama. Tinham medo de mesclar seu sangue, tão puro, com o dela. Não

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