Meredith Gentry 1 - CloudMe

-Diga-o, Meredith, diga-o em voz alta.
-À rainha não gosta de seu sangue mesclado. Assentiu.
-Sim.
Parecia quase aliviado. A aspereza de seus olhos era desagradável, mas
como mínimo era genuína. Por isso sabia, todo o resto
Era falso. Queria ver o que tinha que verdadeiro detrás desse rosto
agradável.
-Mas esse não era o motivo, Sholto. Agora, entre as sidhe reais, há mais
sangre mesclada que pura.
-É certo -disse-, não gosta da linha sangüínea de meu pai.
-Não é pelo fato de que seu pai seja um ave noturna, Sholto. Franziu o
sobrecenho.
-Se conhecer o motivo, diga-me isso -La genética -dijo-, olvidaba que eres
nuestra primera licenciada universitaria.
-À exceção da orelha bicuda, até que você chegou a genética sidhe se
impunha independentemente de com quem se mesclasse.
-A genética -disse-, esquecia que é nossa primeira licenciada universitária.
Sorri:
-Meu pai queria que fosse médico.
-Não pode curar com o tato, que tipo de médico é esse?
-Tomou um bom gole de vinho.
-Algum dia te tenho que levar de visita um hospital moderno -pinjente.
-Ensine-me o que me ensine, será um prazer.
Fora qual fosse a emoção que começava a aparecer, desvaneceu-se entre
os dobre sentidos.
Eu não fiz caso da insinuação e continuei pinçando. Havia visto verdadeira
emoção, e queria ver mais. Se estava a ponto de arriscar minha vida, tinha que
ver o Sholto sem as máscaras que nos tinham ensinado a levar na corte.
-Até que nasceu você, todas as sidhe tinham aspecto de sidhe com
independência de com quem se juntassem. Acredito que a reina te vê como
uma amostra de que o sangue de sidhe se está debilitando, igual a minha
mortalidade demonstra que o sangue de sidhe se está fazendo mais clara.
O rosto do Sholto se endureceu.
-Na Escuridão pregam que todos os elfos são belos, mas alguns de nós só
o somos durante uma noite. Somos entretenimentos, mas nada mais.
Vi como o aborrecimento se abria passo por seus ombros, até chegar aos
braços. Seus músculos se esticavam à medida que a ira se apoderava dele.
-Minha mãe -e recalcou esta palavra- pensava que teria uma noite de prazer
e não lhe custaria nada. O preço fui eu.
Comia-se as palavras, enquanto a raiva intensificava a luz de seus olhos de
maneira que os anéis dourados resplandeciam como uma chama.
Tinha parecido uma agulha através de sua formosa aparência e tinha
cravado em osso.
-Eu diria que foi você quem pagou o preço, não sua mãe. Quando te pariu,
voltou para a corte e recuperou sua vida.
Olhou-me, e em sua cara ainda havia rabia ao vermelho vivo.
Falei-lhe cuidadosamente com lhe ver tão zangado, porque não queria que
vertesse sua ira para mim, mas eu gostava de lhe ver assim. Era algo
autêntico, não um estado de ânimo calculado para obter algo. Não tinha
planejado estar desse humor. Eu gostava, eu gostava de muito. Uma das