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Meredith Gentry 1 - CloudMe

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estavam olhando. Mas os espelhos estavam em branco como os olhos de um<br />

cego. Olhei ao espelho que havia em cima da cama, e também estava vazio,<br />

como se Alistair e eu não estivéssemos ali.<br />

A seguir senti o feitiço, como uma ferida que me sugava o poder e o levava<br />

a superfície até derramar-se pelos poros de minha pele, e logo cada vez mais<br />

acima, até os espelhos. Fora o que fosse, chupava meu poder como uma tênia<br />

psíquica. Extraía-o lentamente como alguém que chupa com um canudinho. Fiz<br />

o único que me ocorreu. Fiz retroceder o poder ao centro do feitiço. Eles não o<br />

esperavam, e a magia se cambaleou. Havia uma figura no espelho, mas não<br />

era Alistair nem eu. A figura era alta, magra, coberta com uma gabardina cinza<br />

que ocultava seu corpo por completo. A gabardina era pura ilusão, uma ilusão<br />

para ocultar o bruxo que se achava atrás do feitiço. E qualquer ilusão pode<br />

destroçar-se.<br />

Alistair me mordeu brandamente o peito, e minha concentração se fez<br />

pedaços. Olhei-lhe enquanto se levava meu mamilo à boca. Senti como se sua<br />

boca conectasse uma linha de alta tensão que ia do peito aos dedos dos pés.<br />

Rasgava-me a garganta, me fazia estremecer com seu tato. Uma pequena<br />

parte de mim detestava que esse homem pudesse fazer reagir meu corpo, mas<br />

a maior parte de meu ser se converteu em puras terminações nervosas e carne<br />

excitada. Estava me afundando profundamente nas Lágrimas do Branwyn, me<br />

inundando nelas. Logo não haveria já pensamento, só sensações. Não<br />

conseguia pensar em concentrar poder. Quão único podia cheirar, sentir ou<br />

saborear era canela, baunilha e sexo. Tomei esse sexo, essa necessidade,<br />

envolvi-o com minha mente, e o joguei no feitiço. A capa tremeu, e durante um<br />

segundo quase cheguei a vislumbrar o que havia em seu interior, mas Alistair<br />

se ajoelhou e me bloqueou a vista.<br />

Tirou-se a roupa interior dos quadris, as coxas, e de repente me encontrei<br />

olhando sua longitude dura e brilhante. Agüentei a respiração durante um<br />

segundo, não porque fora tão maravilhoso, mas sim por pura necessidade. Foi<br />

como se meu corpo visse o remédio para toda sua necessidade, e o remédio<br />

consistia em me tender sob o corpo do Alistair. Não sei se era a visão dele nu<br />

ou o poder que tinha infundido ao feitiço, mas me sentia mais eu mesma. Um<br />

eu palpitante, ninfómaniaco, mas mesmo assim era uma melhora.<br />

Sentei-me. A parte dianteira do vestido estava rasgada, o sutiã baixado, de<br />

maneira que meus peitos estavam expostos.<br />

- Não, Alistair, não -disse-. Não o faremos.<br />

Uma faísca de energia percorreu a cama, por todo meu corpo. Alistair olhou<br />

como se visse algo que eu não via, e disse:<br />

- Mas disse que só utilizava pequenas quantidades. Muito a poderia voltar<br />

louca.<br />

Ele escutava. Eu não ouvia nada.<br />

Fora o que fosse o que se refletia no espelho, não se estava escondendo do<br />

Alistair, mas sim de mim.<br />

Alistair abriu a garrafa. Tive tempo de dizer «não». Minha mão saltou para<br />

frente como se queria desviar uma bomba. Alistair arrojou o azeite sobre mim.<br />

Foi como ser tocada por uma grande bomba líquida. Não podia me mover,<br />

quão único podia fazer era gritar. Verteu o azeite sobre meu corpo e o líquido<br />

me empapou o vestido e se filtrou em minha pele. Ele me levantou a saia, e<br />

esta vez não pude lhe deter. Estava paralisada. Verteu mais azeite sobre<br />

minhas calcinhas de cetim, e eu caí na cama, com a coluna arqueada e as

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