17.04.2013 Views

boletim tr/es 2012.165 - Justiça Federal

boletim tr/es 2012.165 - Justiça Federal

boletim tr/es 2012.165 - Justiça Federal

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

D<strong>es</strong>embargador<strong>es</strong> Federais LUIZ ALBERTO GURGEL DE FARIA e JOANA CAROLINA LINS PEREIRA<br />

(CONVOCADO).1º.-9.4943. Apelação improvida. (430157 RN 2007.84.00.004956-3, Relator: D<strong>es</strong>embargador <strong>Federal</strong><br />

Francisco Cavalcanti, Data de Julgamento: 31/01/2008, TRF5 - Primeira Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da<br />

<strong>Justiça</strong> - Data: 29/08/2008 - Página: 690 - Nº: 167 - Ano: 2008)<br />

V. Omissão não reconhecida. Embargos de declaração rejeitados. Acórdão mantido.<br />

A C Ó R D Ã O<br />

Vistos, relatados e discutidos <strong>es</strong>t<strong>es</strong> autos, acordam os Juíz<strong>es</strong> da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da<br />

Seção Judiciária do Espírito Santo, por unanimidade, REJEITAR OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, na forma da ementa<br />

constante dos autos, que passa a integrar o pr<strong>es</strong>ente julgado.<br />

BRUNO DUTRA<br />

Juiz <strong>Federal</strong> Relator<br />

44 - 0006380-48.2008.4.02.5050/01 (2008.50.50.006380-7/01) INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

(PROCDOR: JOAO CARLOS DE GOUVEIA FERREIRA DOS SANTOS.) x ARLEY BORDINE (ADVOGADO: ANDRÉ<br />

VINICIUS MARQUES GONÇALVES.).<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO N.º 2008.50.50.006380-7/01<br />

EMBARGANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS<br />

EMBARGADO(A): ARLEY BORDINE<br />

RELATOR: JUIZ FEDERAL BRUNO DUTRA<br />

EMENTA<br />

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. JUROS DE MORA. LIMITES OBJETIVOS DA DEVOLUTIVIDADE<br />

RECURSAL. RATIFICAÇÃO DA TAXA ARBITRADA PELO JUÍZO DE ORIGEM. OMISSÃO NÃO RECONHECIDA.<br />

EMBARGOS REJEITADOS. ACÓRDÃO MANTIDO.<br />

Cuida-se de Embargos de Declaração opostos pelo INSS em face do acórdão proferido pela Turma Recursal às fls.<br />

146/147, por intermédio dos quais a autarquia embargante aponta suposta omissão no julgado, no que toca à taxa de juros<br />

aplicada à condenação pecuniária imposta no feito.<br />

Consabido é que a via dos embargos declaratórios não deve ser utilizada como meio de veiculação de mero inconformismo<br />

da parte diante da conclusão jurisdicional adotada, servindo como ins<strong>tr</strong>umento de rediscussão de matéria já debatida.<br />

Dou<strong>tr</strong>a parte, não é demais rememorar que, de acordo com a jurisprudência nacional, o julgador não <strong>es</strong>tá obrigado a se<br />

pronunciar a r<strong>es</strong>peito de todos os argumentos suscitados pelas part<strong>es</strong> litigant<strong>es</strong>, afastando-os ou acolhendo-os, um a um.<br />

III. No caso sob apreço, quadra r<strong>es</strong>saltar que o acórdão embargado não se manif<strong>es</strong>tou sobre a taxa de juros de mora fixada<br />

pelo juízo a quo porque <strong>es</strong>ta matéria sequer foi suscitada em sede de recurso inominado. Ora, a sentença de origem<br />

regis<strong>tr</strong>a, expr<strong>es</strong>samente, que sobre os valor<strong>es</strong> a<strong>tr</strong>asados deverá incidir correção monetária, d<strong>es</strong>de a data de vencimento de<br />

cada parcela, bem como, juros moratórios de 1%, d<strong>es</strong>de a data da citação até 30/06/2009 (data da vigência da Lei nº<br />

11.960/09), a partir de quando serão calculados na forma da nova redação do art. 1º F, da Lei nº 9.494/1997, tópico que,<br />

integrante do dispositivo do provimento, deveria ter sido oportunamente impugnado pelo INSS, em caso de discordância.<br />

D<strong>es</strong>tarte, observados os limit<strong>es</strong> da matéria devolvida à Turma Recursal, o feito foi apreciado em toda a sua extensão, não<br />

havendo omissão no julgamento.<br />

IV. De toda sorte, <strong>es</strong>te colegiado ratifica a taxa de juros de mora arbi<strong>tr</strong>ada pelo juízo de origem, na <strong>es</strong>teira da jurisprudência<br />

dos <strong>tr</strong>ibunais pá<strong>tr</strong>ios, senão vejamos:<br />

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PREVIDENCIÁRIO. JUROS DE MORA. SÚMULA N.º 204/STJ.<br />

INCIDÊNCIA. 1. A Terceira Seção d<strong>es</strong>te Superior Tribunal de <strong>Justiça</strong> firmou compreensão segundo a qual, em razão do<br />

caráter alimentar dos benefícios previdenciários, os juros de mora devem ser fixados no importe de 1% (um por cento) ao<br />

mês, nos termos da Súmula n.º 204/STJ. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AGRESP 200801247827, OG<br />

FERNANDES - SEXTA TURMA, DJE DATA:22/11/2010.)<br />

PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO. JUROS DE MORA. 1. Trata-se de agravo interno con<strong>tr</strong>a decisão monocrática em<br />

ação ajuizada em face do INSS, que negou seguimento à rem<strong>es</strong>sa nec<strong>es</strong>sária, com base no art. 557, caput, do CPC. 2. Os<br />

juros de mora incidem a partir da citação, conforme a Súmula nº 204 do STJ que dispõe: “Os juros de mora nas açõ<strong>es</strong><br />

relativas a benefícios previdenciários incidem a partir da citação válida”. O índice aplicável é de 1% (um por cento) ao mês,<br />

porquanto r<strong>es</strong>ta firmado, atualmente, no âmbito da Primeira Turma Especializada, o entendimento de que a taxa de juros<br />

incide na ordem de 1% (um por cento) ao mês, alinhando-se à orientação jurisprudencial do eg. STJ sobre a matéria. 3.<br />

Agravo interno não provido.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!