Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download
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voz agora. — ... Ainda. Você é a minha assistente e está em treinamento. Como sua superior,<br />
decido até onde você pode se expor.<br />
— Sim, senhora — disse Peabody, com rigidez na voz, e Eve deu um suspiro.<br />
— Não fique assim toda magoadinha, Peabody. Vai chegar um momento em que vou deixar<br />
você se atracar com o comandante, e, pode acreditar, ele bate com força.<br />
O táxi parou diante do Prédio da Segurança. Eve enfiou algumas fichas de crédito pela ranhura<br />
do parquímetro que havia na vaga de visitantes, saltou e se aproximou da tela de vigilância.<br />
Colocou a palma da mão sobre uma placa, passou o distintivo pelo painel para exibir<br />
documentos e esperou que Peabody fizesse tudo aquilo depois dela.<br />
— Aqui é a tenente Eve Dallas e sua auxiliar. Marcamos um encontro com o chefe Dudley.<br />
— Aguarde um momento, por favor, para verificação... Autorização concedida! Por favor,<br />
coloquem todas as armas no receptáculo para este fim. Cuidado! É crime federal entrar com<br />
armas de qualquer tipo dentro destas instalações. Qualquer pessoa que for descoberta portando<br />
uma arma será detida.<br />
Eve entregou sua pistola de atordoar e depois, meio a contragosto, agachou-se para pegar outra<br />
arma que trazia, presa junto da bota. Diante do olhar solidário de Peabody, encolheu os ombros,<br />
explicando:<br />
— Passei a trazer uma arma extra depois da experiência que tive com Casto. Uma arma na bota<br />
teria me poupado um bocado de problemas naquela noite.<br />
— É... — Peabody jogou a sua pistola padrão dentro do receptáculo. — Gostaria que você<br />
tivesse acabado com o filho da mãe.<br />
Eve pensou em falar algo, mas desistiu. Peabody tivera o cuidado, até aquele momento, de não<br />
mencionar o detetive da Divisão de Drogas Ilegais que jogara um charme para cima dela, levaraa<br />
para a cama e a usara como cobertura enquanto assassinava pessoas em busca de lucro.<br />
Finalmente, resolveu falar, olhando para Peabody:<br />
— Escute... Sinto muito pelo rumo que as coisas tomaram naquele caso e pelo jeito com que<br />
terminaram. Se quiser desabafar sobre isso comigo, a qualquer hora...<br />
— Não sou muito de desabafar — Peabody pigarreou. — Obrigada, mesmo assim.<br />
— Bem. Lembre-se de que ele vai estar esticando aquelas pernas compridas dentro de uma<br />
cela até o século que vem.<br />
— Então já está resolvido. — A boca de Peabody se curvou, formando um sorriso.<br />
— Vocês estão liberadas para entrar — informou uma voz. — Por favor, passem pelo portal de<br />
segurança, entrem no veículo automático até a linha verde e se preparem para entrar em uma<br />
cabine que as levará até o segundo nível de autorização.<br />
— Nossa, até parece que a gente veio ver o presidente, em vez de um simples policial usando<br />
roupa de executivo. — Eve e Peabody passaram pelo portal, que se fechou de imediato atrás<br />
delas, de forma eficiente. As duas se acomodaram nos assentos em plástico duro do veículo. Com<br />
um zumbido mecânico, ele as levou rapidamente entre barreiras de diversos tipos, até uma<br />
passagem comprida com as paredes revestidas de aço que fazia uma curva mais adiante, até que<br />
foram ordenadas a saltar e se dirigir a uma antessala iluminada em excesso, com luz artificial e<br />
paredes cheias de monitores de segurança.<br />
— Como vai, tenente Dallas... Como vai, policial? — O homem que se aproximou usando um<br />
uniforme cinza padronizado para os funcionários do sistema de segurança do governo tinha a<br />
patente de cabo. Sua cabeça estava quase raspada, e exibia um cabelo louro cortado tão junto do