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Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download

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eu esteja investigando, comandante.<br />

— Isso ainda precisa ser substanciado.<br />

— Os dados são necessários para que eu consiga substanciar a conexão.<br />

— Isso só cola, Dallas, se houver um homicídio.<br />

— Pois eu acredito que existem quatro homicídios, incluindo o de Cerise Devane.<br />

— Dallas, eu acabei de ver a gravação do incidente. Vi uma policial e uma suicida sentadas na<br />

saliência externa de um prédio, vi a policial tentando conversar com a vítima, e vi quando a<br />

vítima escolheu pular. Ela não foi empurrada, não foi coagida, não foi ameaçada de forma<br />

alguma.<br />

— A minha opinião profissional é que ela foi coagida sim.<br />

— Como?<br />

— Não sei. — E, pela primeira vez, um pouco de frustração escapou de dentro dela. — Mas<br />

tenho certeza, estou totalmente certa de que se eles conseguirem raspar uma quantidade suficiente<br />

do cérebro dela que ficou espalhado pela calçada nós vamos encontrar a mesma mancha no lobo<br />

frontal. Eu sei, comandante! Só não sei como a mancha está chegando lá — e esperou um segundo<br />

— ... Ou está sendo colocada lá.<br />

— Você está apresentando a teoria de que alguém está influenciando certos indivíduos para se<br />

auto-exterminarem por meio de algum tipo de implante cerebral? — Seus olhos piscaram.<br />

— Não consegui encontrar ligação genética de nenhum tipo entre as vítimas. Não faziam parte<br />

do mesmo grupo social, não dividiam a mesma esfera educacional nem afiliação religiosa. Não<br />

foram criados na mesma cidade, não bebiam a mesma água e nem mesmo frequentavam as<br />

mesmas academias ou salões de beleza. No entanto, todas elas tinham a mesma falha no centro do<br />

cérebro. Isso está muito além da coincidência, comandante. Foi provocado, e se, ao ser<br />

provocado, serviu para coagir aquelas pessoas a dar um fim às suas vidas, isto é assassinato, e o<br />

caso passa a ser meu.<br />

— Você está andando em uma corda bamba, Dallas — disse Whitney, depois de um momento.<br />

— Os falecidos possuem famílias, e as famílias querem que isto tudo seja esquecido. A<br />

continuação das suas investigações estica o período de luto dos familiares.<br />

— Sinto muito por isso.<br />

— Estão me fazendo perguntas lá da torre também — acrescentou ele, referindo-se ao<br />

secretário de Segurança.<br />

— Estou disposta a apresentar o meu relatório ao secretário Tibble, se isso for exigido. — Ela<br />

esperava que isso não acontecesse. — Vou manter o que defini no relatório, comandante. Não<br />

sou uma recruta brincando de farejar em um caso encerrado.<br />

— Até mesmo os policiais experientes veem coisas demais, às vezes, e cometem erros.<br />

— Então deixe que eu cometa os meus! — E balançou a cabeça antes de conseguir falar<br />

novamente. — Eu estive sobre aquele pedaço estreito do lado de fora do prédio hoje de manhã,<br />

comandante. Olhei para o rosto dela e para dentro dos seus olhos quando ela pulou. E eu sei.<br />

Ele cruzou as mãos na beira da mesa. A arte de administrar vivia em luta constante com o<br />

compromisso. Ele tinha outros casos para serem resolvidos, e precisava dela neles. O orçamento<br />

era apertado, e nunca havia tempo nem mão de obra suficientes.<br />

— Tudo o que posso lhe oferecer é uma semana, nem um dia a mais. Se você não conseguir as<br />

respostas certas até lá, quero que feche os casos.<br />

— E quanto ao secretário? — perguntou ela, soltando o ar.

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