Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download
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pagamento irrisório.<br />
— E quem pode resistir a uma oferta boa como essa? — Reeanna riu e jogou o cabelo para<br />
trás. — Para falar a verdade, adoraria a oportunidade de trabalhar com pessoas novamente.<br />
Passo tempo demais dentro do laboratório, trabalhando com máquinas. William adora isso, como<br />
você sabe, mas eu preciso ter contato com gente.<br />
— Pode ser que eu ligue para conversarmos sobre isso. — Decidindo que era mais tolo ficar<br />
encolhida na água do que sair com naturalidade da piscina, Eve se levantou.<br />
— Você sabe onde me encontrar... Mas, meu Deus!... Eve, o que aconteceu com você? — No<br />
mesmo instante, Reeanna já estava recolhendo as pernas da água e se levantando. — Você está<br />
cheia de equimoses por todo o corpo!<br />
— Ossos do ofício! — Eve conseguiu agarrar uma das toalhas de banho empilhadas na beira e<br />
começou a se enrolar em uma delas quando Reeanna a segurou, impedindo-a.<br />
— Deixe-me dar uma olhada. Você não tratou destes machucados! — e seus dedos cutucaram<br />
um dos quadris de Eve.<br />
— Ei, você se importa de não me cutucar?<br />
— Claro que me importo! — Impaciente, Reeanna levantou os olhos. — Olhe, fique quieta.<br />
Não apenas sou mulher e tenho conhecimento pessoal do corpo feminino, mas também sou<br />
formada em medicina. O que usou para cuidar desse joelho? Está horrível!<br />
— Uma bandagem com gelo. Já está melhor.<br />
— Então eu ia me apavorar se tivesse visto quando estava pior. Por que não foi a um centro<br />
médico ou pelo menos a um ambulatório?<br />
— Porque odeio ir a esses lugares. E não tive tempo.<br />
— Bem, você tem algum tempo agora. Quero que vá se deitar naquela mesa de massagem. Vou<br />
pegar o meu kit de emergência no carro para dar uma olhada nisso.<br />
— Olhe, eu agradeço — Eve teve que elevar a voz, porque Reeanna já estava saindo —, mas<br />
são apenas equimoses!<br />
— Pode se considerar com sorte se não estiver com o osso da bacia rachado. — Com essa<br />
promessa sombria, Reeanna entrou no elevador, e as portas imediatamente se fecharam.<br />
— Ah, obrigada, mas eu já estou me sentindo muito melhor — falou Eve, para si mesma.<br />
Resignada, tirou a toalha, colocou o roupão e, com relutância, foi até a mesa acolchoada que<br />
ficava sob um arbusto cheio de glicínias em flor. Acabara de se acomodar quando Reeanna<br />
surgiu de volta, fazendo barulho ao pisar nas lajotas do piso com os saltos dos sapatos e trazendo<br />
na mão uma maleta de couro.<br />
A mulher até que era rápida, avaliou Eve.<br />
— Você não estava com hora marcada no salão de beleza?<br />
— Liguei para lá, troquei de horário. Deite-se de costas. Vamos tratar do joelho primeiro.<br />
— Você cobra taxa extra para atendimento domiciliar?<br />
Reeanna sorriu de leve enquanto abria a maleta. Eve deu uma olhada lá dentro, mas virou o<br />
rosto. Puxa, como ela odiava medicina.<br />
— Essa visita é grátis. Podemos considerar um trabalho feito só para praticar. Não trabalho em<br />
um ser humano há quase dois anos.<br />
— Puxa, isso inspira confiança. — Eve fechou os olhos enquanto Reeanna pegou em um<br />
minisscanner e examinou-a. — Por que deixou de atender pacientes?<br />
— Humm... Bem, não está quebrado, o que já é alguma coisa. Mas está muito deslocado e