Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download
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Ela gemeu o nome dele. Era sempre o nome dele. Mas quando tentou apalpá-lo, ele a segurou<br />
pelos pulsos e elevou-lhe os braços unidos acima da cabeça.<br />
— Não! — Seu próprio ato de respirar era instável e pesado quando ele se fixou dentro dos<br />
seus olhos, com a cabeça baixa. — Simplesmente me acolha. Receba tudo...<br />
E deixou-se penetrar dentro dela com todo o vagar, centímetro por centímetro, vendo seus<br />
olhos ficarem opacos e escuros enquanto ele se arremetia mais para dentro. Retesando a<br />
musculatura e indo mais fundo, na urgência de possuí-la e acompanhar o violento pulsar de seus<br />
quadris, ele fez com que ela se lançasse além do limite seguinte.<br />
E quando sentiu que ela ficou frouxa sob ele, com a respiração entrecortada, mudou o ritmo<br />
para estocadas mais longas e constantes.<br />
— Tome mais... — murmurou ele, engolindo seus gemidos e mantendo-a cativa pelas mãos,<br />
pela boca e pelas costas, na altura dos quadris — ... e mais um pouco.<br />
Seus sistemas estavam sobrecarregados, tão descompassados quanto a pulsação. Seu corpo<br />
estava sob cerco, seu órgão sexual tão sensível que o prazer selvagem que sentia era semelhante<br />
à dor. E ele continuava a se movimentar dentro dela, de forma lenta e preguiçosa.<br />
— Não aguento... — ela conseguiu falar, e sua cabeça tombou para trás enquanto seus quadris<br />
se arqueavam, ávidos — ... Não aguento mais!<br />
— Deixe-se levar, Eve. — Ele continuava a mantê-la sob controle, apertando-a com as unhas.<br />
— Vamos, mais uma vez...<br />
E não se deixou esvair antes de ela gozar mais uma vez.<br />
Sua cabeça ainda girava quando ela conseguiu se levantar e se apoiar nos cotovelos. Para sua<br />
surpresa, viu que os dois ainda estavam semivestidos e em cima da colcha. No canto da cama,<br />
Galahad continuava sentado, olhando para ela com repulsa felina. Ou talvez inveja.<br />
Roarke se virara de costas e exibia o que só poderia ser interpretado como um sorriso esperto.<br />
— Acho que isso exercitou a sua testosterona — comentou ela.<br />
Seu sorriso se ampliou. Ela o cutucou, enfiando um dedo entre as costelas.<br />
— Se isso é para me punir, errou o alvo.<br />
Agora ele já abrira os olhos totalmente, e eles tinham um ar caloroso e divertido.<br />
— Minha querida Eve, você realmente achou que eu ia considerar a sua pequena aventura como<br />
algum tipo de adultério virtual?<br />
Ela fez um biquinho. Por mais ridículo que parecesse, Eve estava decepcionada por ele não ter<br />
demonstrado nem uma ponta de ciúme.<br />
— Talvez... — respondeu, por fim.<br />
Com um longo suspiro, ele se sentou e colocou as mãos sobre seus ombros.<br />
— Você pode se entregar a fantasias, profissional ou pessoalmente. Não sou o seu vigia.<br />
— Mas isso não o incomoda?<br />
— Nem um pouco... — Depois de dar-lhe um beijo amigável, pegou-lhe o queixo com firmeza<br />
entre os dedos — ... Mas tente fazer isso com alguém de carne e osso, mesmo que seja uma vez<br />
só, e eu vou ser obrigado a matá-la.<br />
As pupilas dela se dilataram e, de modo tolo, seu coração deu um pequeno salto de alegria.<br />
— Ora... bem, isso me parece justo.<br />
— É um fato! — confirmou ele, com simplicidade. — Agora que já esclarecemos este ponto,