Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download
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— E então...? — quis saber ela.<br />
— Então que foi preciso um pouco de arte para chegarmos até lá. Ele tinha trancado a joia com<br />
senha, a qual só podia ser aberta com o padrão de voz dele e sua impressão palmar. Havia<br />
algumas pistas falsas também. A gente quase voou pelos ares há cerca de uma hora, não foi,<br />
Roarke?<br />
Roarke se levantou e enfiou as mãos nos bolsos, afirmando:<br />
— Em nenhum momento, porém, duvidei da sua perícia, capitão.<br />
— Deixe de papo, Roarke... — Totalmente em sintonia com o seu auxiliar, Feeney sorriu. —<br />
Olhe, se você não estava rezando baixinho naquela hora, garoto, posso lhe garantir que eu<br />
estava. Mesmo assim, não consigo me lembrar de quase ninguém com quem eu gostasse mais de<br />
explodir pelos ares do que você.<br />
— O sentimento é quase mútuo.<br />
— Quando vocês dois acabarem de apresentar este pequeno bale de entrosamento masculino,<br />
poderiam ter a bondade de me explicar que diabos eu deveria estar enxergando nesse troço aqui?<br />
— Isso é um scanner. O mais sofisticado que já vi fora do setor de testes cerebrais da polícia.<br />
— Testes?<br />
Aquele era um procedimento que todo policial detestava, e ao qual era obrigado a se submeter<br />
sempre que se via forçado a colocar a arma no nível máximo, a fim de matar um oponente.<br />
— Apesar de todos os padrões cerebrais de cada membro do Departamento de Polícia da<br />
cidade de Nova York estarem devidamente registrados, uma nova imagem do cérebro do tira é<br />
obtida com um scanner durante a sessão de testes, após a morte do bandido. Isso serve para<br />
pesquisar danos cerebrais, falhas ou anormalidades recentes que possam ter contribuído para a<br />
utilização da força máxima. Essa nova imagem é comparada com a anterior, que está arquivada, e<br />
então o policial, ele ou ela, é levado de volta para a sala novamente, a fim de passar por algumas<br />
simulações em realidade virtual que utilizam os dados recém-obtidos e tornam a encenar toda a<br />
ação. É um troço bem desagradável...<br />
Feeney só passara por isso uma vez na vida, e esperava jamais ter de enfrentar todo o<br />
procedimento novamente.<br />
— E ele conseguiu duplicar ou simular esse processo? — perguntou Eve.<br />
— Eu diria que ele o aprimorou muito, em vários níveis — e Feeney apontou a pilha de discos.<br />
— Ali está um bocado de padrões de ondas cerebrais. Não deve ser muito difícil compará-los<br />
com os das vítimas em potencial para conseguir identificá-los.<br />
O padrão cerebral de Eve devia estar em um daqueles discos, ela pensou. Toda a sua mente em<br />
um disco.<br />
— Bem organizado o rapaz... — disse, quase para si mesma.<br />
— Brilhante, na verdade! E potencialmente letal também. Nosso garoto conseguiu algumas<br />
variações bem legais na área das emoções e estados de espírito. Elas estão todas ligadas a<br />
padrões musicais, entende? Notas e acordes... Ele pega uma melodia e ressalta o que poderíamos<br />
chamar de base tonal dela, a qual será executada junto com as reações pretendidas para a pessoaalvo,<br />
seu estado de espírito e seus impulsos inconscientes.<br />
— Então ele usa isso tudo para alcançar o fundo da mente de um indivíduo. O subconsciente.<br />
— Tem um bocado de tecnologias da área médica envolvidas nisso. Não estou realmente<br />
familiarizado com todas, mas diria que é mais ou menos isso. O ponto forte é o desejo sexual —<br />
acrescentou Feeney. — Essa é a especialidade do nosso garoto. Tenho que desvendar mais