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Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download

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Reeanna lançou um olhar feroz para os pés de Eve, antecipando o movimento deles.<br />

— Não se mexa! Vou deixá-la atordoada, e isso vai acabar nos tomando ainda mais tempo!<br />

— Vou matá-la com minhas próprias mãos, Reeanna! — Eve inspirou e expirou com força,<br />

forçando o pulmão a se inflar enquanto ordenava a si mesma que pensasse. — Juro que vou!<br />

Em sua sala, Roarke franzia os olhos ao ver os dados que o computador estava convertendo.<br />

Estou deixando passar alguma coisa, pensou. O que é que estou deixando passar?<br />

Esfregou os olhos e se recostou. Precisava de um descanso, decidiu. Clarear a mente,<br />

descansar os olhos. Pegando os óculos de realidade virtual em sua mesa, ele os girou nas mãos.<br />

— Você não vai querer se arriscar... Se fizer isso e eu atirar, deixando-a atordoada, jamais<br />

conseguirá chegar até ele a tempo. Existe sempre a esperança de você poder impedi-lo e salvá-lo<br />

— e o sorriso se espalhou em seu rosto, novamente, com deboche. — Viu como eu compreendo<br />

você, Eve, perfeitamente?<br />

— Compreende? — perguntou Eve, e em vez de se lançar para a frente, deu um pulo para trás.<br />

— Apagar luzes! — gritou, alcançando a sua arma assim que a sala foi coberta por uma<br />

escuridão total. Sentiu uma fisgada no ombro, pois Reeanna atirou no escuro. Sem pontaria,<br />

porém, a carga lançada contra Eve pegou nela de raspão. Então ela se jogou no chão, protegida<br />

pelo volume da mesa e apertando os dentes para aplacar a dor. Rolou de lado com rapidez, mas<br />

não muito bem, e acabou batendo com toda a força no chão com o joelho ferido.<br />

— Eu sou melhor nisso do que você — avisou Eve com toda a calma. Mas os dedos da sua<br />

mão direita, a do ombro atingido, vacilaram e começaram a tremer, forçando-a a passar a arma<br />

para a mão esquerda. — Você é a amadora aqui. Largue a arma e pode ser que eu não a mate.<br />

— Matar-me? — a voz de Reeanna parecia um silvo. — Você tem muito de policial<br />

programada, entranhada em você. Usar a máxima força é só para os casos em que todos os outros<br />

métodos falharem.<br />

Perto da porta, Eve disse a si mesma, segurando a respiração, aguçando os ouvidos. A direita<br />

do portal:<br />

— Não há mais ninguém aqui, a não ser você e eu. Quem é que vai saber?<br />

— Você tem muita consciência... Não se esqueça de que eu conheço você, já estive dentro da<br />

sua cabeça. Você não conseguiria viver com esse peso.<br />

Ela está se movendo mais para perto da porta. Isso mesmo, continue nessa direção, só mais um<br />

pouquinho. Tente fugir, sua vaca, e eu derrubo você como se fosse um pedaço de carne podre.<br />

— Talvez você tenha razão — rebateu Eve. — Talvez eu a deixe apenas aleijada. Com a arma<br />

bem firme na mão, Eve circundava a mesa.<br />

A porta se abriu, mas em vez de Reeanna sair correndo, William entrou, perguntando:<br />

— Reeanna, o que está fazendo aqui, com todas as luzes apagadas?<br />

No mesmo instante em que Eve pulou e se colocou em pé, o dedo de Reeanna tremeu no gatilho<br />

da arma, atingindo William e colocando o seu sistema nervoso em colapso, fazendo-o tremer sem<br />

parar.<br />

— Ah, William, pelo amor de Deus! — o tom era de repulsa, mais do que de agonia. Enquanto<br />

ele começava a desabar, Reeanna se abaixou por baixo dele e se atirou na direção de Eve. Suas<br />

unhas arranharam violentamente os seios de Eve, enquanto as duas mulheres caíam no chão, com<br />

estrondo.

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