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Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download

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soja e picadinho de vegetais.<br />

— O prazer foi todo meu — e a puxou mais para perto, mantendo os braços sem apertá-la. —<br />

Pode acreditar, foi um prazer para mim. Ora, veja só... Peabody chegou com um pretinho básico<br />

que está combinando muito bem com os ferimentos leves.<br />

— O quê? — Torcendo a cabeça para trás, Eve seguiu o olhar de Roarke e avistou sua auxiliar<br />

entrando pelas largas portas duplas e já se servindo de uma taça de champanhe que passava. —<br />

Ela devia estar deitada de costas na cama — murmurou Eve, afastando-se de Roarke. — Espere<br />

um instantinho só, enquanto eu a devolvo para onde devia estar.<br />

Atravessou o salão a passos largos, com os olhos se apertando quando Peabody tentou lhe<br />

lançar um sorriso largo.<br />

— Tremenda festa, tenente! Obrigada pelo convite.<br />

— Que diabos você está fazendo fora da cama?<br />

— Foi só um galo, e eles estavam me cutucando o tempo todo. Não ia permitir que uma<br />

coisinha à toa como uma explosão fosse me impedir de vir a uma festa oferecida por Roarke.<br />

— Está tomando remédios?<br />

— Só uns analgésicos leves, para segurar a dor e...-seu rosto demonstrou desânimo quando Eve<br />

tirou a taça de champanhe de sua mão. — Eu ia só ficar segurando. Juro!<br />

— Então segure isto — sugeriu Eve, e colocou a própria água na mão de Peabody. — Devia<br />

arrastar você pela bunda agora mesmo, de volta para o centro médico.<br />

— Você nem foi lá para se tratar — resmungona Peabody, e então levantou o queixo. — Além<br />

do mais, estou fora do meu horário de serviço. Estou usando o meu tempo de folga. Você não<br />

pode me ordenar a voltar para lá...<br />

Por mais que simpatizasse com aquela determinação e a admirasse, Eve manteve-se firme:<br />

— Sem bebidas! — avisou. — E sem dançar também.<br />

— Mas...<br />

— Eu reboquei você daquele prédio hoje, e posso rebocá-la daqui também. Por falar nisso,<br />

Peabody... — acrescentou Eve —... bem que você podia perder uns quilinhos, hein?<br />

— É isso que a minha mãe vive me dizendo. — Peabody bufou. — Sem beber e sem dançar.<br />

Agora, se já acabou com as restrições, vou conversar com alguém que não me conheça.<br />

— Ótimo. E... Peabody...<br />

— Sim, senhora? -— respondeu Peabody, tornando a se virar, com cara feia.<br />

— Você foi muito bem hoje. Não hesitaria em passar por uma porta e enfrentar fogo cruzado<br />

com você.<br />

Enquanto Eve se afastava, Peabody soltou uma exclamação de espanto. Apesar de ter sido dito<br />

de forma casual, aquele tinha sido simplesmente o maior elogio profissional que ela jamais<br />

recebera.<br />

Entrosar-se socialmente com as pessoas não era o passatempo favorito de Eve, mas ela fazia o<br />

melhor que podia. Até aceitava dançar, resignada, quando não conseguia escapar. Foi assim que<br />

se viu sendo arrastada por todo o salão, pois era isso que considerava o ato de dançar, por Jess.<br />

— William é seu amigo? — perguntou Jess.<br />

— Ele é mais amigo de Roarke. Não o conheço muito bem.<br />

— Enfim, ele me deu algumas ideias sobre como projetar um programa interativo para

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