Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download
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verdade, com ferocidade, quando a sua boca cobriu a dela em um beijo ardente e selvagem. O<br />
sangue borbulhou em suas veias em pulsos violentos, enchendoas de vida e vibração, e os<br />
músculos de suas coxas ficaram moles. — Segure-se, garotão!... — Conseguiu se afastar alguns<br />
centímetros dele e se viu sem ar, chocada e quase vermelha de vergonha. Nem todos estavam<br />
com a atenção voltada para Mavis. — Estamos no meio de um evento aqui. Um acontecimento<br />
público.<br />
— Então vamos sair daqui. — Ele já estava com o membro ereto e duro como uma rocha,<br />
dolorosamente pronto. — Havia um lobo dentro dele, pronto para atacar. — Há muitos quartos<br />
secretos nesta casa.<br />
Ela teria começado a rir se não tivesse sentido a necessidade urgente que vibrava, vindo dele.<br />
— Controle-se, Roarke. Este é o grande momento de Mavis. Não podemos sair correndo para<br />
entrar no primeiro armário que encontrarmos, como dois adolescentes com tesão.<br />
— Sim, podemos sim. — Meio cego, ele a empurrou entre a multidão até saírem dela, enquanto<br />
ela balbuciava protestos, atordoada.<br />
— Isso é loucura. O que você é, um androide programado para o prazer? Você consegue muito<br />
bem se segurar por mais umas duas horas.<br />
— Para o inferno com esse papo! — Ele escancarou a primeira porta que encontrou e a<br />
empurrou lá para dentro, e era realmente um closet. — Agora, droga! — As costas dela foram<br />
jogadas contra uma parede e, antes que pudesse sequer soltar uma exclamação, ele levantou-lhe a<br />
roupa, rasgou-lhe a calcinha e se lançou dentro dela. Ela estava seca, despreparada e chocada.<br />
Violada era a única palavra que lhe vinha à mente enquanto mordia o lábio para impedir a si<br />
mesma de gritar. Ele estava sendo bruto, sem cuidados, e fazia suas equimoses latejarem<br />
enquanto se arremetia dentro dela, sem parar, grudando-a na parede. Quando ela o empurrava,<br />
ele a golpeava por dentro com mais força, suas mãos subiam-lhe pelos quadris, apertando-os e<br />
rasgando os gritos espantados de dor ainda dentro de sua garganta, impedindo-os de sair.<br />
Ela poderia tê-lo impedido, seu treinamento policial era bem completo para isso. O<br />
treinamento, porém, dissolveu-se em pura agonia feminina. Ela não conseguia enxergar direito o<br />
rosto dele, e não tinha certeza de reconhecê-lo, se pudesse ver.<br />
— Roarke... — era o choque, que a atingia nos ossos, que fez sua voz sair trêmula — ... você<br />
está me machucando!<br />
Ele murmurou algo em um idioma que ela não compreendeu nem jamais ouvira; portanto, parou<br />
de lutar, apertou os ombros dele com força e fechou os olhos diante do que estava acontecendo a<br />
ambos.<br />
Ele continuava a bombeá-la, batendo cada vez mais fundo dentro dela, com as mãos enterradas<br />
entre as suas coxas, para mantê-las abertas para ele, sua respiração assobiando em seu ouvido.<br />
Ele a possuiu brutalmente, e não demonstrou nenhum vestígio da finesse e do controle que eram<br />
características dele.<br />
Não conseguia parar. Mesmo sentindo que parte do seu cérebro queria recuar, e horrorizado<br />
com o que estava fazendo, simplesmente não conseguia parar. A necessidade era como um câncer<br />
que o consumia, e ele tinha que saciá-lo para sobreviver. Havia uma voz distante em sua cabeça,<br />
insaciável e ofegante. Mais fundo. Mais depressa. Com mais força. Essa voz o conduzia, o<br />
empurrava, até que, com uma terrível propulsão final, ele se esvaziou.<br />
Ela se segurou contra a parede. Era isso ou escorregar para o chão. Ele tremia como um homem<br />
que sofria de malária, e ela não sabia se o acalmava ou o agredia.