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Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download

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— Sim. Whitney lhe deu algum tempo para trabalhar?<br />

— Consegui uma semana. E ele imagina que eu estou usando as suas... instalações. Mas finge<br />

não saber de nada. — Colocando o copo de lado, começou a deitar de costas novamente, e então<br />

se lembrou: — Tínhamos combinado de assistir um filme, comer pipoca e transar.<br />

— Você me deu o bolo — e agarrou-a pelos cabelos. — Vou ter que me divorciar de você!<br />

— Puxa, você é rígido! — Subitamente nervosa, ela esfregou as mãos uma na outra. — Já que<br />

tocou nesse ponto, acho melhor eu confessar tudo...<br />

— Ah, quer dizer então que você andou transando com mais alguém?<br />

— Não exatamente.<br />

— Como é que é?...<br />

— Quer beber alguma coisa? Temos vinho aqui em cima, não temos? — e fez menção de sair<br />

da cama, mas não ficou muito surpresa ao ver a mão dele agir com rapidez e agarrá-la pelo<br />

braço.<br />

— Explique essa história.<br />

— Vou explicar. Só achei que o evento poderia ser mais bem digerido com um pouco de vinho,<br />

pode ser? — e tentou dar um sorriso, mas sentiu que não conseguiu lhe lançar muito charme<br />

quando ele reagiu, olhando de volta para ela com um olhar frio e duro. Soltou um pouco o braço<br />

dela, o suficiente para que ela escapasse e corresse até a geladeira. Ela levou muito tempo para<br />

se servir e se manteve a distância enquanto começava a contar tudo.<br />

— Peabody e eu estávamos fazendo a primeira busca de evidências no escritório de Cerise<br />

Devane e em seus aposentos. Ela tinha uma sala de relaxamento.<br />

— Eu sei disso.<br />

— Claro que sabe... — Tomou o primeiro gole, a fim de se tornar mais forte para a confissão,<br />

antes de atravessar o quarto de volta. — Enfim, reparei que ela possuía óculos de realidade<br />

virtual. Eles estavam sobre o braço de sua poltrona reclinável. Mathias fizera uma viagem virtual<br />

com um par de óculos daqueles antes de se enforcar. Fitzhugh também curtia realidade virtual. É<br />

uma ligação muito fraca, mas achei que era melhor do que nenhuma.<br />

— Mais de noventa por cento da população deste país tem pelo menos um aparelho de<br />

realidade virtual em suas casas — lembrou Roarke, ainda com a testa franzida.<br />

— Sim, mas a gente precisa começar a partir de algum lugar. Trata-se de uma falha no cérebro.<br />

Os aparelhos de realidade virtual se ligam ao cérebro, bem como aos sentidos. Ocorreu me que,<br />

se havia algum defeito nos óculos, intencional ou acidental, isso poderia provocar uma<br />

compulsão para a pessoa se matar.<br />

— Certo... — e balançou a cabeça devagar. — Estou acompanhando o seu raciocínio.<br />

— Então, experimentei os óculos dela.<br />

— Espere aí, congele a imagem!... — e levantou a mão. — Você suspeitava que os óculos<br />

poderiam ter contribuído para levá-la à morte, e então, alegremente, os colocou só para testálos?<br />

Você pirou, por acaso?<br />

— Peabody estava ao meu lado, para me controlar, com ordens para me golpear ou atordoar<br />

com a arma, se fosse necessário.<br />

— Ah, que ótimo! — Com cara amarrada, levantou a mão. — Isso é o máximo! Perfeitamente<br />

razoável, então... Peabody ia nocauteá-la antes que você conseguisse pular do terraço.<br />

— Isso mesmo! — e se sentou ao lado dele, entregando-lhe um cálice. — Verifiquei quando<br />

tinha sido a última vez em que Cerise usara o aparelho. Ela fizera uma viagem virtual minutos

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