Mortal: Livro 04 - Êxtase Mortal - Multi Download
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— Ei! Pare com isso! — Em pânico, ela lutou, se remexeu toda, xingou. — Me solta! Quero<br />
sair daqui!<br />
Seu traseiro colado no colo dele e se remexendo sem parar deu-lhe uma ótima ideia sobre<br />
como passar as primeiras horas de viagem.<br />
— Pode decolar assim que tiver permissão! — ordenou ele ao piloto, sorrindo a seguir para a<br />
comissária.<br />
— Não vamos precisar de você por algum tempo — explicou à comissária, e trancou as portas<br />
da cabine a distância, assim que ela se retirou com discrição.<br />
— Eu vou arrebentar você! — prometeu Eve. Quando ouviu o ruído dos motores aumentando<br />
de intensidade, ficando mais agudos, e começou a sentir a leve vibração sob seus pés, o que<br />
sinalizava que a decolagem estava prestes a acontecer, considerou por um momento a ideia de<br />
roer o cinto de segurança com os próprios dentes. — Não vou fazer isso, Roarke! — disse ela,<br />
com tom decisivo. — Não vou fazer isso. Mande-o abortar a sequencia de lançamento.<br />
— Tarde demais! — Ele colocou os braços em volta dela, abraçando-a, e deu uma fungada em<br />
sua nuca. — Relaxe, Eve. Confie em mim. Viajar nesta aeronave é mais seguro do que dirigir no<br />
centro da cidade.<br />
— Ah, tô sabendo!... Ai, meu Deus!... — Ela apertou os olhos com toda a força quando os<br />
motores soltaram um rugido poderoso. A aeronave pareceu ser arremessada diretamente para<br />
cima, deixando o seu estômago caído no chão da cabine. A aceleração para vencer a força da<br />
gravidade foi tão forte que a atirou para trás, deixando-a colada em Roarke.<br />
Ela mal conseguia respirar no instante em que a velocidade pareceu diminuir, e descobriu que a<br />
pressão que sentia no peito era provocada pelo ar que ela estava prendendo nos pulmões.<br />
Expirando com força, soltando um assobio, ela tornou a sugar o ar, como um mergulhador que<br />
acaba de alcançar a superfície, vindo de grandes profundezas.<br />
Ela ainda estava viva, disse a si mesma. Isso já era alguma coisa. Agora, ia ter que matá-lo. Só<br />
neste instante foi que notou que não apenas ela já estava livre do cinto de segurança como<br />
também sua blusa já estava desabotoada e as mãos dele já estavam, em concha, sobre os seus<br />
seios.<br />
— Se você acha que vai fazer sexo comigo depois de ter me... Ele simplesmente a girou de<br />
frente para ele. Eve notou o brilho de humor e desejo em seus olhos segundos antes de sua boca<br />
se fechar com força sobre o seu seio.<br />
— Seu cretino! — Mas ela começou a rir enquanto fisgadas de prazer a atingiam, e colocou as<br />
mãos em volta da cabeça dele para mantê-lo em posição.<br />
Ela nunca sabia ao certo o que ele planejava fazer com ela, ou para ela. Aquelas ondas<br />
selvagens de prazer, o brilho lento e excitante delas... Ela se balançou, colocando o corpo de<br />
encontro ao dele, e se deixou abandonar, esquecendo tudo, a não ser o jeito maravilhoso com que<br />
os dentes dele a mordiscavam enquanto sua língua trabalhava.<br />
Então, foi ela que o puxou para o carpete espesso e macio, puxando a sua boca e forçando-a a<br />
mergulhar na dela, pedindo:<br />
— Dentro de mim! — e puxou a camisa dele para fora, querendo sentir aquela carne forte e<br />
musculosa sob as mãos dela. — Quero você dentro de mim!<br />
E ele atendeu ao pedido, com generosidade. Era uma variedade de sabores, da boca para a<br />
garganta, da garganta para o ombro, do ombro para o seio. Ele experimentou de tudo com<br />
carinho, com finesse, com uma calma concentração focada apenas no prazer mútuo.