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21<br />

cio para uma escola superior e situado na segunda cidade<br />

do reino! !<br />

E comtudo para as despezas de construcção do<br />

edifício da Academia, o alvará de 9 de fevereiro de<br />

1803 (determinação IV) impozera um real na venda<br />

de cada quartilho de vinho, contribuição que continuou<br />

e se encorporou nas rendas do Estado.<br />

A continuação das obras do edifício, para se dar<br />

a necessária largueza, diremos até o devido decoro<br />

ao serviço académico, exigia a expropriação das lojas<br />

existentes nos baixos do edifício, cujo rendimento o<br />

Collegio dos meninos orphãos disfructava; e em .seguida<br />

a remoção d'esté collegio. Mas para isso era<br />

necessário discriminar direitos de propriedade entre<br />

o Estado e a Camará Municipal, como administradora<br />

do referido collegio.<br />

A carta de lei de 19 de junho de 1880 auctorisou<br />

o governo a mandar proceder á expropriação das<br />

lojas, dentro dos limites da verba de 4:000^000 reis<br />

que tem sido votada para as obras do edifício ; mandando-se,<br />

em officio de 13 de maio de 1881, instaurar<br />

o competente processo de expropriação.<br />

A questão de direitos surgiu então: uma commissão<br />

mixta da Academia e da Camará Municipal,<br />

de que foi presidente o actual governador civil do<br />

Porto, então presidente do município, accordou nas<br />

conclusões d'um relatório por mim elaborado, e de<br />

ue se deu conhecimento ao poder executivo em of-<br />

l<br />

cio do director de 8 de julho de 1881. (Veja o<br />

Jínnuano de 1883/4, pag. 307 a 314). N'esse relatório<br />

tudo ficou precisamente definido e claro.<br />

O edifício da Academia, mandado construir pelo<br />

referido alvará sob a direcção da Junta da Administração<br />

da Companhia das Vinhas do Alto Douro,<br />

então inspectora e administradora da antiga Academia,<br />

foi projectado pelo capitão Amarante, no terreno

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