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digitais - Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE - PPGL ...

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BUlque; a Atikum, <strong>de</strong> Floresta e Carnaubeira; e a Truka, <strong>de</strong> Cabrob6.<br />

Para assessorar-nos no trabalho junto a essas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s foi<br />

nomeado" (E040 - relat6rio tecnico - NELFE)<br />

(124) "to<strong>da</strong> tranquili<strong>da</strong><strong>de</strong> espantosa e geradora <strong>de</strong> urn conflito<br />

tamb<strong>em</strong> <strong>em</strong> intensa profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> e uma regra sociol6gica que nao<br />

po<strong>de</strong>mos nunca nos esquecer isso e I essa regra<br />

sociol6gica e tira<strong>da</strong> <strong>da</strong> pr6pria natureza ... "(F033 - confer€mcia<br />

NELFE)<br />

(125) De repente, a gente <strong>de</strong>scobre que certas pessoas<br />

sofr<strong>em</strong> muito mais, e, no entanto, consegu<strong>em</strong> ser felizes com muito<br />

pouco. S6 voce po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar 0 seu caminho, procure-o . Mas<br />

nao <strong>de</strong>ixe 0 t<strong>em</strong>po passar, agarre a vi<strong>da</strong> e tente viver b<strong>em</strong>. Desculpe<br />

por Ihe falar to<strong>da</strong>s essas bobagens, mas e 0 que eu penso. «E)<br />

carta a urn primo - carta pessoal - corpus compl<strong>em</strong>entar)<br />

(126) "essa recomen<strong>da</strong>c;ao sera repassa<strong>da</strong>..... (E007 - ata<br />

<strong>de</strong> condominio - NELFE)<br />

Percebe-se a baixa <strong>de</strong>itici<strong>da</strong><strong>de</strong> pela neutralizayao <strong>da</strong> medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> distancia pela qual se<br />

opunha 0 par este(isto)/esse(isso). Nao importa que sejam <strong>de</strong>iticos discursivos ou anaf6ricos:<br />

<strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>ra-se igualmente 0 ponto zero do falante. E esta aproximayao que tern sido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

s<strong>em</strong>pre, a pedra no sapato do lingiiista, pois 0 tinico aspecto que passa a distingui-Ios e a<br />

abrangencia <strong>da</strong> referenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Com efeito, nos dois pares <strong>de</strong> ocorrencias aClma, as expressoes <strong>em</strong> negrito resgatam<br />

objetos discursivos ja introduzidos no discurso, ou explicitamente, como "essas comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s" e<br />

"essa regra socioI6gica", ou <strong>de</strong> modo implicito, como <strong>em</strong> "to<strong>da</strong>s essas bobagens" e "essa<br />

recomen<strong>da</strong>yao". Pelos el<strong>em</strong>entos indiciais <strong>em</strong>pregados, que apenas sinalizam vagamente para<br />

enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s ja introduzi<strong>da</strong>s, nao se po<strong>de</strong> diferencia-Ios como <strong>de</strong>iticos discursivos ou anaf6ricos.<br />

Somente pe10 nome rotulador (que po<strong>de</strong> vir, as vezes, representado por urn pronome), e possivel<br />

enten<strong>de</strong>r que os dois primeiros recuperam referentes pontuais e os dois tiltimos, conteudos<br />

difusos.<br />

Em raras ocorrencias, 0 pronome adverbial ai tamb<strong>em</strong> po<strong>de</strong> abran<strong>da</strong>r seu significado <strong>de</strong><br />

lugar pr6ximo ao <strong>de</strong>stinatario e operar como urn <strong>de</strong>monstrativo issa ou isla, recuperando<br />

proposiyoes tal como faz urn <strong>de</strong>itico discursivo. Ex<strong>em</strong>plo<br />

(127) "eu pergunto aos senhores houve continuo <strong>em</strong> nossa<br />

queri<strong>da</strong> ciasse <strong>de</strong> advogados pela nossa queri<strong>da</strong> c1asse <strong>de</strong><br />

advogados pela nossa queri<strong>da</strong> classe <strong>de</strong> procuradores e por n6s<br />

juizes <strong>da</strong> concilia~o "nao..... ditava com a voz b<strong>em</strong> ru<strong>de</strong> ...viu ... que<br />

nao houve possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> conciliayao terminava al aquela<br />

MISSAO constitucional que esta posta no preambulo <strong>de</strong> nossa carta

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