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intuitivamente relaciomiveis it nOy3-a deitica de proximidade e nao-proximidade, gramaticalizada no sistema pronominal de inumeras linguas, dentre elas 0 portugues. o carater ostensive, indicador de localizayao, das formas deiticas da forya ao argumento de Lyons (1977) de que a deixis de lugar prevalece sobre a de tempo, e 0 leva a defender a tese de que a deixis temporal, a deixis discursiva e a anafora se fundamentam todas na perspectiva da deixis espacial: E a noyao de proximidade relativa do momenta da enuncia~ao, no cotexto, que une anMora e deixis textual a referencia de tempo; e e 0 principio mais geral de localiza~ao que relaciona a referencia temporal, em muitas linguas pelo menos, com a n~ao mais basica de dcixis espacial. (Lyons, 1977:669 - grifos nossos) o mesmo principio geral de localizayao que instrui 0 pronome demonstrativo e 0 circunstancial a conduzirem a atenyao do destinatario para certos referentes da situayao, identificando-os a partir de sua posiyao em relayao ao ponto zero, tambem orienta, de modo anaIogo, outras formas, como 0 artigo definido e pronome ele 32 , para apontarem, no texto, os antecedentes (ou fontes 33 ) de expressoes anaf6ricas ou deitico-discursivas. A capacidade ostensiva, ou indicadora, a que Lyons (1977) chama de "componente deitico" e uma s6, por essa 6tica. A mesma que, a nosso ver, dirige a fum;ao de foricidade na retomada de referentes. Com base nisso, 0 autor sustenta que tal componente deitico permite ao destinatario localizar 0 referente no universo do discurso, em meio a suas mais diferentes representayoes a cada momento. o processo anaf6rico, neste aspecto comum aos dSiticos discursivos, transfere, portanto, nOyoes deiticas espaciais para a dimensao temporal do contexto do enunciado e as reinterpreta 32 Lyons (1977) sup5e que a cri(ul~acom~aria adqui..-indoun1tinieo deitico com fun
em termos do universo do discurso criado pelo texto. E nesse contexto discursivo como urn todo, nao no texto em si, nem no mundo objetivo, que 0 destinatario reconhecera 0 referente. Como explica 0 autor: Dizer que 0 referente tern uma localiza
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Apresentação Criar um acervo é r
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ReJil~a()·~ntr~.f()rrna,.·"a[or
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sobretudo ao uso do aquele (e varia
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Reve1am os Quadros 3 e 4 que a indi
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novao de proximidade/distancia em r
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magna como direito fundamenTAL" NEl
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- Os anaf6ricos deiticos exercem si
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- Sao muito pouco representativos.
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- Ao se manifestarem por esse (e va
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o pronome demonstrativo de primeira
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CAPiTULO 5 - PROCESSOS DE DESIGNA
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indignados de pais de familia - nao
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De modo diverso, as homologayoes, n
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Relacao entre condicionamento e mod
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e se se admite, igualmente, que os
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o que se costuma chamar de salienci
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Julgamos que a segunda caracterlsti
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Como se vera a seguir, 0 que e velh
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As raras ocorrencias de determinac;
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Nao apenas 0 cardinal "dois", como
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urn uso cataforico, uma vez que con
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o grupo das cataforas representa, a
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tipicamente escritos, como os artig
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Os dados mostram que os anaf6ricos
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Em busca de uma descriyao da deixis
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1) Os anaforicos deiticos e os deit
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As contribuiyoes deste trabalho pod
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CORBLIN, Francis. (1985). Remarques
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o acervo do PORCUFORT segue complet
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informac;5es de natureza pros6dica,
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3. E009 - Cartas do leitor - Jomal
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1. D2-39 - Conversa espontanea entr
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