digitais - Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE - PPGL ...
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Simultaneamente a esta '<strong>de</strong>slocaliza~ao', a tropa sera renova<strong>da</strong>,<br />
aumenta<strong>da</strong>." (Apotheloz; Chanet, 1997:167)<br />
(168) "Microsoft e Motorola anunciam que a partilha do sist<strong>em</strong>a<br />
<strong>de</strong> explora~o do Windows NT para a arquitetura do Power PC esta<br />
<strong>em</strong> curso. Este anuncio muito importante <strong>da</strong> ain<strong>da</strong> mais<br />
credibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e 'peso' ao padrao Power PC." (Apotheloz; Chanet,<br />
1997:168)<br />
Sublinham os autares que 0 <strong>de</strong>monstrativo geralmente nao tern funyao primordialmente<br />
<strong>de</strong>terminativa, 0 que se ajusta as afirmayoes <strong>de</strong> Ducrot (1977) comenta<strong>da</strong>s <strong>em</strong> 4.1. Qu<strong>em</strong><br />
instaura 0 universo <strong>de</strong> discurso e 0 pr6prio nome (0 <strong>de</strong>monstrativo somente salienta 0 referente<br />
no campo mostrado, para i<strong>de</strong>ntifica-Io ou nao). A funyao nomeadora do substantivo , que<br />
pressupoe indicayoes <strong>de</strong> existencia e unici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> ca<strong>da</strong> uso, continua no <strong>de</strong>finido. a artigo, ao<br />
contrano do <strong>de</strong>monstrativo, torna referencialmente relevantes to<strong>da</strong>s as informayoes que<br />
figuram no sintagma nominal. 0 <strong>de</strong>monstrativo, nao tendo, assim, 0 papel <strong>de</strong> instituir 0<br />
universo discursivo junto com 0 nome, po<strong>de</strong>, entao, ser "liberado" para outra funyao discursiva:<br />
a <strong>de</strong> orientar 0 foco <strong>de</strong> atenyao dos interlocutores no processamento do texto, ou seja, a <strong>de</strong><br />
efetivar 0 procedimento <strong>de</strong>itico (Ehlich, 1982). E tamb<strong>em</strong> esse procedimento que explica 0<br />
pr6ximo tipo <strong>de</strong> condicionamento elencado pelos autores.<br />
b) marca~ao <strong>de</strong> topico: os <strong>de</strong>monstrativos aumentam a acessibili<strong>da</strong><strong>de</strong> ou a saliencia dos<br />
referentes, par isso sao frequent<strong>em</strong>ente utilizados na abertura <strong>de</strong> t6picos e subt6picos,<br />
<strong>de</strong>marcando sintagmas importantes para certos pontos do <strong>de</strong>senvolvimento textual, e<br />
tornando-os perceptualmente pro<strong>em</strong>inentes. Confira-se 0 ex<strong>em</strong>plo seguinte:<br />
(169) "0 fogo <strong>de</strong>struiu duas linhas <strong>de</strong> transmissao, localiza<strong>da</strong>s<br />
a seis quil6metros <strong>da</strong> se<strong>de</strong> do municipio <strong>de</strong> Milagres, provocando 0<br />
<strong>de</strong>sarme automatico do sist<strong>em</strong>a e a falta <strong>de</strong> luz as 16h41min.<br />
Fortaleza foi uma <strong>da</strong>s regi6es mais atingi<strong>da</strong>s, ficando 20 minutos<br />
s<strong>em</strong> energia. Outros pontos bastante afetados abrang<strong>em</strong> as regi6es<br />
<strong>de</strong> Russas (23 minutos), Banabuiu (18 minutos) e Ic6 (50 minutos).<br />
Essa versao foi <strong>da</strong>d a pelo gerente regional <strong>da</strong> Companhia<br />
Hidroeletrica do Sao Francisco (Chesf), Roberto Pires." «E)<br />
reportag<strong>em</strong> - artigo <strong>de</strong> jornal popular - corpus compl<strong>em</strong>entar)<br />
Em (169), 0 <strong>de</strong>itico discursivo "esta versao" inaugura urn novo subt6pico e chama a<br />
atenyao do leitor para tanto. Como b<strong>em</strong> observa Antunes:<br />
A <strong>de</strong>limita