digitais - Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE - PPGL ...
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Em consequencia do acrescimo <strong>de</strong> novos conteudos informativos, os anaforicos <strong>da</strong><br />
m<strong>em</strong>oria constitu<strong>em</strong> 0 mais importante expediente <strong>de</strong> introdw;ao <strong>de</strong> referentes novos<br />
para 0 discurso.<br />
E comum as duas especies, por<strong>em</strong>, realizar<strong>em</strong>-se principalmentepor. pronomes <strong>de</strong><br />
valor <strong>de</strong>monstrativo. Quando se expressam por pronomes <strong>de</strong> segun<strong>da</strong> pessoa, reduz<strong>em</strong><br />
o grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>itici<strong>da</strong><strong>de</strong>, por per<strong>de</strong>r<strong>em</strong> <strong>de</strong> vista 0 referencial <strong>de</strong> distancia do enunciador.<br />
Quando ocorr<strong>em</strong> como pronomes <strong>de</strong> terceira pessoa, tomam-se mais altamente<br />
<strong>de</strong>iticos, por pressupor<strong>em</strong> 0 campo <strong>de</strong>itico real.<br />
4) as anaf6ricos e <strong>de</strong>iticos discursivos do contexto:<br />
Destoam <strong>de</strong> todos os tipos anteriores por neutralizar<strong>em</strong> 0 trac;o <strong>de</strong> distancia <strong>em</strong>relac;ao<br />
ao falante, razao por que apresentam 0 menor grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>itici<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Al<strong>em</strong> disso, diferent<strong>em</strong>ente dos outros, a r<strong>em</strong>issao <strong>de</strong> seus el<strong>em</strong>entos indiciais<br />
coinci<strong>de</strong> com a <strong>da</strong> expressao referencial inteira.<br />
Pelo procedimento <strong>de</strong>itico, orientam 0 foco <strong>de</strong> atenc;ao do <strong>de</strong>stinatario para a pr6pria<br />
expressao indicial.<br />
Sao representados pelos pronomes <strong>de</strong>monstrativos este/esse e s6 r<strong>em</strong>et<strong>em</strong><br />
retrospectivamente.<br />
Vma vez que todo esse comportamento e comum a <strong>de</strong>iticos discursivos e anaf6ricos, 0<br />
unico trac;o que os distingue e a abrangencia referencial.<br />
Verificamos, finalmente, que os contextos menos espontaneos, conjugados com a<br />
mo<strong>da</strong>li<strong>da</strong><strong>de</strong> escrita, sac mais propicios ao aparecimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>iticos discursivos. Contudo, na<br />
'i<br />
fala mais espontanea, eles apresentam uma formalizac;ao tipica: sao, <strong>em</strong> maioria, as pro-formas<br />
isto/isso (manifestas ou omissas) e, <strong>em</strong> menor proporc;ao, os nomes gerais ou nomes menos<br />
metalingiiisticos.<br />
Ao longo <strong>da</strong>s conclus5es, sugenmos a compara