digitais - Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE - PPGL ...
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(187) "e:: disse essa FRase"<br />
espontanea - PORCUFORT);<br />
(188) "que essas palavras fiqu<strong>em</strong> inseri<strong>da</strong>s"; "estou te<br />
escrevendo esta cartinha" (E004 - carta pessoal - NELFE);<br />
(189) "como se observa nas passagens seguintes" «E)<br />
ensaio - artigo cientffico - corpus compl<strong>em</strong>entar);<br />
(190) "nesta entrevista exclusiva" (E015 - entrevista <strong>em</strong><br />
revista - NELFE);<br />
(191) "observe-se 0 texto abaixo", "e interessante notar neste<br />
ex<strong>em</strong>plo" «E) artigo <strong>de</strong> lingOfstica artigo cientffico - corpus<br />
compl<strong>em</strong>entar)<br />
Com base na <strong>de</strong>scriyao aCima, por<strong>em</strong> nao entrando numa especificayao <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>,<br />
propomos a existencia <strong>de</strong> tres subvarie<strong>da</strong><strong>de</strong>s fun<strong>da</strong>mentais <strong>de</strong> <strong>de</strong>iticos discursivos, no que toca a<br />
rotulayao:<br />
a) a dos Domes gerais (nao-metalingiiisticos), que foram, antes, i<strong>de</strong>ntificados por<br />
Halli<strong>da</strong>y; Hasan (1973) como pro-formas que partilham <strong>da</strong>s caracteristicas <strong>da</strong><br />
coesao lexical e <strong>da</strong> coesao gramatical;<br />
b) a <strong>de</strong> nomes metalingiiisticos, englobando os quatro gropos i<strong>de</strong>ntificados por Francis<br />
c) e a <strong>de</strong> nomes n<strong>em</strong> muito genericos, n<strong>em</strong> estritamente metalingiiisticos, que<br />
realizam outras categorizayoes ad hoc, e que, por isso, se tomam fronteiriyos <strong>em</strong><br />
relayao aos dois casos anteriores. Referimo-nos a usos como: por este motivo, esta<br />
situar;ao, <strong>de</strong>ssa natureza, nessa circunstancia etc., que nao apresentam valor tao<br />
generalizante a ponto <strong>de</strong> merecer<strong>em</strong> compor 0 conjunto dos nomes gerais, e<br />
tamb<strong>em</strong> nao <strong>da</strong>o nome ao status propriamente lingiiistico <strong>de</strong> uma proposiyao,<br />
estando, portanto, mais pr6ximos dos nao-metalingiiisticos.<br />
Dois criterios orientam 0 disc<strong>em</strong>imento <strong>de</strong>sses gropos: a metalinguag<strong>em</strong> utiliza<strong>da</strong> (ou<br />
nao) pelo r6tulo; e 0 grau <strong>de</strong> generali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Da<strong>da</strong>s as especifici<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos diversos contextos <strong>de</strong><br />
uso, com diferentes prop6sitos discursivos, que ora acentuarn, ora abran<strong>da</strong>m estes dois aspectos,<br />
sera mais a<strong>de</strong>quado falar <strong>em</strong> continuum do que <strong>em</strong> categorias estanques. 0 quadro abaixo