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portugues instrumental - Universidade Federal do Pará

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Português Instrumental | Prática de leitura e escrita<br />

M I K H A I L<br />

B A K H T I N<br />

Nasceu em 1895,<br />

na Rússia, e<br />

morreu em 1975.<br />

Há algumas<br />

imprecisões sobre<br />

sua biografi a.<br />

Não se sabe,<br />

por exemplo,<br />

se ele teve uma<br />

educação superior<br />

formal completa.<br />

O que se sabe é<br />

que, desde muito<br />

ce<strong>do</strong>, Bakhtin se<br />

aproximava das<br />

obras de fi lósofos<br />

com ávi<strong>do</strong> interesse.<br />

Sua obra é extensa<br />

e trata de Filosofi a,<br />

Lingüística, Literatura<br />

e História da<br />

Cultura.<br />

54 CEDERJ<br />

as palavras <strong>do</strong> povo estão grávidas de mun<strong>do</strong>. Portanto, o ensino<br />

da palavra a quem quer que seja resulta em engravidá-la de novas<br />

significações, de novos mun<strong>do</strong>s. “Admirável mun<strong>do</strong> novo” a ser<br />

continuamente descoberto, cria<strong>do</strong>, transforma<strong>do</strong>. Novos senti<strong>do</strong>s da<br />

vida e para a vida.<br />

A consciência individual forma-se em diálogo com agentes<br />

externos, daí que uma consciência individual se liga a outras. B A K H T I N<br />

(2002) afi rma que a consciência individual é um fato socioideológico.<br />

Essa construção de consciência individual se revelará no coletivo.<br />

É a questão a ser pensada socioideologicamente, à medida que os<br />

professores recuperam, junto com os alunos, o prazer de ler um texto,<br />

descobrin<strong>do</strong> nele o seu caráter polissêmico e transforma<strong>do</strong>r. A começar<br />

pela metamorfose <strong>do</strong> leitor em escritor, que é uma maneira de estar no<br />

mun<strong>do</strong> com aparato político sufi ciente para interferir, opinar, escolher,<br />

dialogar, negociar tu<strong>do</strong>, principalmente, os signifi ca<strong>do</strong>s. É como um ritual<br />

de passagem que o transformará de consumi<strong>do</strong>r em produtor.<br />

ATIVIDADE<br />

2. Para executar esta atividade, é imprescindível ter passa<strong>do</strong> pela Atividade 1.<br />

Com um bloco de anotações ou um caderno ao la<strong>do</strong>, que chamaremos<br />

de Diário <strong>do</strong> leitor, volte aos textos <strong>do</strong>s autores que mais o cativaram ao<br />

longo <strong>do</strong> livro. Em vez de sublinhar as frases e os trechos mais aprecia<strong>do</strong>s,<br />

anote-os em seu Diário e comente-os. Tente criar este hábito daqui para a<br />

frente: sempre que tiver li<strong>do</strong> algo que chamar a sua atenção de maneira<br />

especial, anote no diário. Aos poucos, isso irá se tornar uma espécie de<br />

diário <strong>do</strong>s seus processos intelectuais; em outros termos, podemos dizer<br />

que você está construin<strong>do</strong> a sua história de leitura. Sugerimos, também,<br />

que você passe a datar essas anotações. Dessa forma, quan<strong>do</strong> voltar a<br />

ler anotações mais antigas, saberá se ainda concorda com elas ou se já<br />

mu<strong>do</strong>u de posição, poden<strong>do</strong> desenvolver, inclusive, essas anotações num<br />

momento posterior. É muito importante que você se sinta estimula<strong>do</strong> a<br />

criar e manter este hábito. Isso o auxiliará em todas as outras atividades<br />

cognitivas. E como este Diário foi feito por você e para você, pode ser<br />

organiza<strong>do</strong> de uma maneira livre e prazerosa, atenden<strong>do</strong> aos seus desejos e<br />

necessidades. Quan<strong>do</strong> gostar de um trecho pertencente a um determina<strong>do</strong><br />

autor, procure por este autor nas bibliotecas e na internet.<br />

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