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portugues instrumental - Universidade Federal do Pará

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sua madrinha ou sua avó; de preferência uma mulher) e peça que lhe conte<br />

uma estória. Você deve ter em mãos lápis e papel para tomar algumas notas<br />

<strong>do</strong> mo<strong>do</strong> que preferir: ao mesmo tempo em que a pessoa narra ou ao final<br />

da estória. Reescreva, então, a estória que escutou pela boca de outra pessoa,<br />

toman<strong>do</strong>-a para si. Se quiser, pode citar sua fonte, não há problema: “Vovó<br />

me contou que há muito tempo...”. Afinal, vovó é uma autoridade e uma<br />

instituição muito respeitável (você nunca a consultou sobre febres, remédios<br />

caseiros e receitas?).<br />

R E S U M O<br />

A cultura brasileira é plural, heterogênea, muito embora a historiografia se<br />

concentre em registrar apenas parte dela. A historiografia literária procurou,<br />

desde sempre, referendar o tipo de relação social que suporta a produção da<br />

literatura oficial. Há vários mo<strong>do</strong>s de contar a história, mas nem to<strong>do</strong>s podem<br />

ser considera<strong>do</strong>s científicos. Dentre as manifestações da cultura não-oficial que<br />

interessam nesta aula, destacamos a literatura oral. O conceito de literatura<br />

oral compreende diversas atividades, práticas, vertentes, tradições e usos. O<br />

desenvolvimento de tais práticas e tradições independe da sucessão de escolas,<br />

teorias e ideologias da literatura oficial. Os conceitos de estória, história e História<br />

articulam-se sob o eixo da literatura. O juízo crítico e/ ou de valor acerca da cultura<br />

e <strong>do</strong>s bens culturais não deve ser baliza<strong>do</strong> por critérios hierarquizantes. A distinção<br />

entre cultura oficial e não-oficial fica obsoleta diante de um juízo crítico não<br />

atrela<strong>do</strong> a categorizações e hierarquizações. To<strong>do</strong> tipo de conhecimento é váli<strong>do</strong><br />

na medida em que a aquisição de saber não é refém de um processo acumulativo<br />

ou quantitativo; em verdade, é atividade intrinseca à diferenciação qualitativa<br />

<strong>do</strong>s saberes por meio de critérios não hierarquizantes.<br />

CEDERJ 71<br />

AULA 4<br />

MÓDULO 1

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