portugues instrumental - Universidade Federal do Pará
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O final da epístola também merece atenção especial. Em<br />
cartas a amigos, namora<strong>do</strong>s, pais e filhos, despedimo-nos como se<br />
estivéssemos nos despedin<strong>do</strong> deles pelo telefone ou pessoalmente.<br />
Escrevemos aquelas palavras carinhosas que sabemos muito bem como<br />
dizer: “Um beijo”, “Abraços” etc. Por não estarmos na presença de nosso<br />
interlocutor (amigo, consorte ou parente), temos de deixar bem claro<br />
o que estamos(?). Como não temos os olhares, abraços, beijos ou a<br />
voz para dar ênfase às nossas intenções, temos de compensar com as<br />
palavras. Muitas vezes, não basta escrever “Um abraço”, então, escreve-se:<br />
“Um grande abraço <strong>do</strong> seu amigo queri<strong>do</strong>”. A disposição gráfica da<br />
despedida na carta também é vária, assim como sua pontuação.<br />
Exemplos:<br />
a. Um abraço aperta<strong>do</strong>,<br />
b. Um abraço aperta<strong>do</strong><br />
c. Um abraço aperta<strong>do</strong>.<br />
Maria.<br />
Maria.<br />
Maria.<br />
Como você pôde perceber, separamos, por algumas linhas a<br />
despedida da assinatura. A despedida pode tanto estar precedida por<br />
espaços, ou seja, deslocada <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> texto, quanto junto a ele.<br />
À assinatura, no entanto, reserva-se, quase sempre, um local destaca<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> texto, geralmente a margem direita. Essas e outras indicações são<br />
regras mais ou menos gerais e de largo uso, porém não são as únicas.<br />
Ao longo de sua prática epistolográfica, você pode e deve desenvolver<br />
outras regras, criar outros “vícios”, outros mo<strong>do</strong>s de começar e terminar<br />
uma carta.<br />
2. Esta atividade é praticamente igual à primeira, só que, agora, você vai<br />
responder à “Dona Efrosina de Passos de Macha<strong>do</strong>” (remetente da Carta 1,<br />
localizada logo no início da aula). Desta vez, vamos lhe conferir menos<br />
liberdade: você deve responder – por carta, é claro – como se fosse a filha<br />
de D. Efrosina, ou como se fosse o genro dela – o <strong>do</strong>no <strong>do</strong> dinheiro! Utilize<br />
as regras gerais que descrevemos na resposta comentada da Atividade 1.<br />
Antes de começar, mais uma recomendação: preste atenção ao estilo da<br />
carta, à colocação <strong>do</strong>s pronomes (você deve tratá-la por “tu”, caso escolha<br />
ser a filha; por “Sra.” ou “Vós”, caso tenha escolhi<strong>do</strong> a posição de genro).<br />
CEDERJ 91<br />
AULA 6<br />
MÓDULO 1