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portugues instrumental - Universidade Federal do Pará

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Português Instrumental | Da oralidade à escrita 1<br />

76 CEDERJ<br />

é óbvio que os deveres estariam em uma linguagem mais acessível que<br />

a <strong>do</strong>s direitos. O conteú<strong>do</strong>, neste caso, não se separa da forma: para<br />

os deveres, uma linguagem simples, ancestral, que to<strong>do</strong>s entendam;<br />

para os direitos, uma linguagem complexa, para que to<strong>do</strong>s fi quem<br />

muito confusos.<br />

Com toda essa história de direitos, deveres, Judiciário, Medicina,<br />

barcos e navios, queremos chamar sua atenção para os problemas da<br />

forma, <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> e da transmissão. Sabemos, e você também, que<br />

há várias formas de dizer a mesma coisa. Contu<strong>do</strong>, alguns conteú<strong>do</strong>s<br />

demandam formas específi cas. Imagine que você vai dar os parabéns ao(a)<br />

seu (sua) namora<strong>do</strong>(a); se você não estiver brava(o) com ele(a) vai sorrir,<br />

abraçá-lo(a) e dizer, na maior empolgação: “Feliz aniversário!” Se em vez<br />

<strong>do</strong> aniversário <strong>do</strong>(a) seu(sua) namora<strong>do</strong>(a) fosse o da sua sogra, você,<br />

além de pensar duas vezes antes de parabenizá-la, diria algo pareci<strong>do</strong><br />

com isso: “Parabéns para a senhora. Muitos anos de vida, que Deus a<br />

proteja.” Percebe? A questão se torna complexa quan<strong>do</strong> entra em jogo<br />

não o namora<strong>do</strong> ou a sogra – isso você tira de letra! –, mas a diferença<br />

entre o registro oral e o registro escrito. Imagine a mesma situação, o<br />

aniversário de seu(sua) namora<strong>do</strong>(a), sen<strong>do</strong> vivida a distância. Esqueça o<br />

telefone por um momento. Como você faria sem os abraços, os beijinhos<br />

e tu<strong>do</strong> o mais que se segue ao “feliz aniversário” (quan<strong>do</strong> na presença de<br />

ambos) para parabenizá-lo(a) afetuosamente em uma carta? Não é por<br />

se tratar de uma carta que você tem de se tornar formal com quem ama:<br />

“Meu queri<strong>do</strong> consorte, gostaria de lhe desejar, nesta data de tamanha<br />

importância que hoje se cumpre, um feliz aniversário.” Se não fosse no<br />

intuito de brincar com ele(a), seria absur<strong>do</strong> escrever desse jeito, não<br />

acha? Vamos, então, a nossa primeira atividade.<br />

ATIVIDADE<br />

1. Imagine que você está apaixonada(o) – se é que não está mesmo!<br />

Infelizmente, você foi obrigada(o) a sair de sua cidade em uma viagem<br />

inadiável (invente na carta o motivo da viagem). Por ironia <strong>do</strong> destino,<br />

o aniversário de seu namora<strong>do</strong>(a) acontecerá no perío<strong>do</strong> em que você<br />

estará ausente, ou seja, você não estará ao la<strong>do</strong> dele(a) para parabenizálo(a)<br />

e cobri-lo(a) de beijinhos. O que resta a você é escrever uma carta<br />

para ele(a) (por algum motivo que você deve explicar na carta, pois você<br />

não terá acesso ao telefone durante a viagem). Escreva a carta dan<strong>do</strong> os<br />

parabéns ao seu amor.

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