Amigos Leitores - Intervenção urbana

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palavras: produzir uma reversão temporária e local na direção normal da entropia". (Wiener, 1954:24-5). Fonte: Cibercultura Online (http://members.fortunecity.com/cibercultura/index.htm). 136
O CORPO E ALÉM Rubens Pileggi Sá Stelarc A questão do corpo é a própria questão do tempo. E o que é o tempo nesses termos em que estamos querendo nos distinguir, ou seja, perpassado pelo que se convencionou chamar-se arte? Já que passado, futuro e presente se superpõem em camadas indistintas. Sim, ainda que por representação. Foi essa a grande questão do cubismo: trazer à frente todas as faces do objeto representado. Como já se falava na física: simultaneidades. O tempo como a quarta dimensão do espaço: a-cronos. Que é também música sem ritmo, melodia ou harmonia. Arte sem arte. Desde que Nietszche propôs a morte de Deus – quando seu “Zaratrusta” chega à feira, depois de anos meditando e compreende que os homens de 137 sua época O mataram – nada mais parece deixar de sucumbir à tentação de Tanathos. Depois da morte do Pai, o sexo com a mãe (Freud: conceito edipiano), depois de Dada. Da morte da arte, da morte da história, o que mais falta matar? Somente com o suicídio ainda nos é permitido sonhar: “/// primeiro assassine a IDÉIA – exploda o monumento dentro de nós - & então, talvez... o equilíbrio do poder se inverterá. Quando o último tira em nosso cérebro for assassinado pelo último desejo não satisfeito – talvez até mesmo a paisagem ao nosso redor comece a mudar... /// ” (Hakim Bey – CAOS – terrorismo poético e outros crimes exemplares). “O corpo é obsoleto” – diz Sterlac, um artista australiano que se utiliza instrumentos médicos, próteses, robótica, sistemas de realidade virtuais e internet para explorar interfaces íntimas e involuntárias com o corpo. Tendo feito mais de 25 suspensões com ganchos presos ao corpo, colocado um terceiro braço ao corpo, filmado o interior do seu corpo, inventado uma orelha adicional para ouvir RealAudio, etc., sua visão parece-nos ser a de que, no momento em que a ciência pode manipular realidades como mutações genéticas, clones, alterar cores, formas e texturas da pele, ou fazer nascer uma orelha humana nas costas de um rato, por exemplo, o corpo passa a ser mera massa inerte, carcaça a ser carregada por um dispositivo qualquer, artificial ou não. C-O-R-P-O cor. O corpo ainda não existe, ainda não nasceu. Sua dimensão está além das possibilidades de sua manipulação. Diante da contemplação de um corpo qualquer: um cara musculoso, uma gostosona qualquer. Diante do uso do corpo por um bailarino, um ator, um esportista, por exemplo, tudo o que podemos reter é a contemplação, algo que nos foge, algo passageiro que escorre, líquido.
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Amigos Leitores, Agora está aciona
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MANIFESTO PORNÔ (FEITO NAS COXAS)
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A CAMARADAGEM AMOROSA Emile Armand
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Do ponto de vista comunista, nada m
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E afirmo que, produto do organismo,
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Tradução de Roberto das Neves Fon
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À GAROTA ABSTRATA Fausto Fawcett A
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Copacabana tá cheia de pântanos f
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havia educado. A anedota é importa
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de miséria. Uma noção que encerr
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em continuidade com seu objeto, sem
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Trabalho repugnante e sexualidade s
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objeto proibido de seus desejos sá
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AMOR E ANARQUIA Errico Malatesta Ha
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CIBERFEMINISMO, TAMBÉM UMA FORMA D
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Poetics, 1972; Visions of the Great
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GINSBERG - Não, nunca vi nenhum. H
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ENTREVISTA COM LISA PALAC Laurent C
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pouco chatas se todo mundo se perde
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OS ORANGEMEN NÃO SÃO AS ÚNICAS F
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MENTES DE PELÚCIA Revista 2K Um es
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