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Amigos Leitores - Intervenção urbana

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GLAUCO MATTOSO, poeta e livre-pensador. Visite o site do Glauco :<br />

sites.uol.com.br/glaucomattoso<br />

NOTAS:<br />

(1) No livro SS E GESTAPO: A CAVEIRA SINISTRA, escreve Roger Manvell: "A<br />

partir de 1932, os membros das SS tinham de obter seu 'Livro do Clã'<br />

(Sippenbuch) e tirar um certificado de aprovação para qualquer moça que<br />

escolhessem para casar. Assim, o departamento de Darré mantinha<br />

registros de 'reprodutores' para todo homem das SS, o qual tinha de provar<br />

que seu sangue 'ariano' não estava contaminado desde 1750! Inventaram-se<br />

formas complicadas para levar a cabo esse processo e, com o passar dos<br />

anos, e com o aumento dos efetivos das SS, a equipe de pesquisa aumentou<br />

proporcionalmente, para realizar essas laboriosas pesquisas. Mesmo<br />

durante os anos de guerra, quando Himmler trazia os mais pesados fardos<br />

sobre os ombros, ele ainda encontrava tempo para examinar os registros<br />

genealógicos de algum indivíduo, sem falar que ele se reservava<br />

pessoalmente o exame da foto do noivo nu, para verificação antropológica<br />

visual. Isso se tornara um fetiche para ele."<br />

(2) No livro HEYDRICH, escreve Alan Wykes: "Heydrich não era propriamente<br />

um revolucionário, mas um carreirista nato, um sequioso de poder pessoal.<br />

Canaris, muito hábil na avaliação do caráter dos homens, como todos os<br />

maquinadores têm de ser, não deixou de reconhecer nele um conspirador<br />

potencial que, entusiasmado com as narrativas de espionagem do próprio<br />

Canaris, era um material maleável. Desse modo, cuidou para que o jovem<br />

cadete recebesse o tipo certo de bons boletins. Também preparou as<br />

circunstâncias necessárias a que Heydrich participasse de um ato de<br />

homossexualidade com um oficial de marinha. Canaris conseguiu cópias das<br />

cartas trocadas entre os dois homossexuais e fotos do coito por eles<br />

185<br />

praticado, pois, para Canaris, a qualquer momento pode surgir a<br />

necessidade do uso da chantagem e, embora Heydrich tivesse sido mais<br />

vítima do que propriamente um parceiro complacente, a prova do fato<br />

podia ser usada de várias maneiras. Os negativos foram cuidadosamente<br />

guardados no cofre de Canaris e Heydrich recebeu insinuações da sua<br />

existência e talvez do seu paradeiro. Numa pasta havia uma anotação em<br />

que se dizia que 'Heydrich não reagiu como eu esperava. Sua reação<br />

revelaria menos receio às conseqüências, que ódio típico do homossexual'.<br />

[...] Sendo assim, não é de estranhar que ele conseguisse manter em<br />

segredo o caso de homossexualidade que teve com o Tenente do Corpo de<br />

Comunicações que fora seu parceiro ativo, retirando, sem que se saiba<br />

como, do cofre de Canaris as provas que ali se encontravam."<br />

(3) No livro STAUFFENBERG, escreve Gerry Graber: "Sabia-se que Blomberg<br />

e Fritsch tinham tido o descaramento de discordar de Hitler quanto ao rumo<br />

que devia tomar o iminente ataque que seria desfechado à Tcheco-<br />

Eslováquia e à Polônia. O primeiro foi demitido por ter-se casado com uma<br />

jovem, sua secretária, que havia praticado a prostituição, e o segundo teve<br />

sua carreira arruinada devido a uma acusação forjada de homossexualismo;<br />

este foi um dos primeiros exemplos da predisposição da Gestapo de<br />

inventar acusações infamantes para desacreditar criaturas inocentes. [...]<br />

Quando o General Werner von Fritsch continuou mantendo opinião<br />

contrária à de Hitler nas conferências militares em Berchtesgaden, o bando<br />

de Hitler não conseguiu descobrir nada de desabonador em seu passado.<br />

Assim, Goering arrebanhou um criminoso num distrito de má fama em<br />

Berlim que jurou que Fritsch o abordara num mictório público naquela<br />

cidade. Os protestos de inocência de Fritsch de nada lhe valeram e com isso<br />

não teve outra alternativa senão demitir-se do seu posto." Outro autor na<br />

mesma coleção biográfica, Roger Manvell, esclarece melhor no livro<br />

GOERING: "O problema seguinte era o General Barão Werner von Fritsch,<br />

Comandante-Chefe do Exército e sucessor natural de Blomberg. Do ponto

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