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134 CAPÍTULO 8<br />

O coeficiente de difusão no reticulado, também denominado coeficiente<br />

de difusão no volume, é menor que o coeficiente de difusão ao longo de<br />

contornos de grãos, que por sua vez, é menor que o coeficiente de difusão na<br />

superfície externa do cristal. Este comportamento é apresentado na figura<br />

8.11, para a difusão do tório no tungstênio. O fato da difusividade ao longo<br />

de defeitos cristalinos ser maior que a difusividade na rede é explicada em<br />

termos da maior disponibilidade de espaço para a movimentação atômica nas<br />

vizinhanças dos defeitos. As energias de ativação para difusão no volume,<br />

nos contornos de grãos e na superfície externa estão geralmente na proporção<br />

4:3:2 ou na proporção 4:2:1. Normalmente, a difusão ao longo de defeitos<br />

cristalinos só é significativa em situações em que a difusão no volume é<br />

muito lenta. Isto pode ocorrer em temperaturas mais baixas, quando a difusão<br />

no volume é desprezível.<br />

O coeficiente de difusão depende também da composição da liga. Por<br />

exemplo, suponha uma liga cobre-níquel (os dois elementos formam soluções<br />

sólidas para qualquer concentração). O coeficiente de difusão do cobre na<br />

liga ou do níquel na liga depende da composição da liga.<br />

Figura 8.11 — Coeficientes de difusão do tório no tungstênio.

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