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36 CAPÍTULO 2<br />

Figura 2.2 — O elétron precipitando-se sobre o núcleo do átomo.<br />

O modelo de átomo de Bohr<br />

O jovem físico dinamarquês Niels Henrik David Bohr (1885-1962) trabalhava<br />

em 1913 sob orientação de Rutherford em Cambridge. Ele tentava<br />

interpretar os espectros de absorção da luz observados experimentalmente.<br />

A mecânica clássica não conseguia explicar a ocorrência dos referidos<br />

espectros. Para explicar os resultados obtidos, ele estabeleceu postulados que<br />

mais tarde seriam obtidos a partir da mecânica quântica. As bases da mecânica<br />

quântica tinham sido propostas pelo físico alemão Max Planck (1858-<br />

1947) em 1900 e somente em 1926 esta teoria estaria praticamente completa.<br />

O primeiro postulado de Bohr afirma que os elétrons de um átomo<br />

somente podem mover-se em determinadas órbitas circulares ao redor do<br />

núcleo sem absorverem nem emitirem energia (vide figura 2.3). Átomos<br />

grandes apresentam até 7 destas órbitas, que receberam o nome de níveis<br />

eletrônicos. A partir do núcleo tem-se os seguintes níveis ou camadas com os<br />

respectivos números máximos de elétrons apresentados entre parêntesis:<br />

K(2), L(8), M(18), N(32), O(50), P(72) e Q(98).<br />

O segundo postulado de Bohr afirma que, em circunstâncias apropriadas,<br />

o elétron pode passar de um nível para outro. Por exemplo, fornecendose<br />

energia (calor, eletricidade, etc.) a um átomo, um ou mais elétrons podem<br />

absorver esta energia passando para estados energéticos mais elevados. Se o<br />

átomo adquire energia suficiente, o elétron pode separar-se do átomo, ficando

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