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PROPRIEDADES TÉRMICAS 295<br />

libdênio e o tungstênio. Os materiais poliméricos, os quais apresentam fracas<br />

ligações intercadeias, e os metais de baixo ponto de fusão exibem coeficientes<br />

de dilatação térmica altos. De uma maneira geral, os polímeros termorígidos<br />

expandem-se menos que os termoplásticos. A figura 17.3 mostra a dependência<br />

entre o coeficiente de dilatação térmica e a temperatura de fusão de<br />

diversos materiais.<br />

Figura 17.3 — Dependência entre o coeficiente de dilatação térmica e<br />

o ponto de fusão de alguns materiais (segundo D. W. Richerson).<br />

Muitos materiais cristalinos, tais como alumina, titânia, quartzo e calcita,<br />

apresentam anisotropia quanto à dilatação térmica. Um caso extremo de<br />

anisotropia é o da grafita, cujo coeficiente de dilatação térmica é 27 vezes<br />

mais baixo no plano basal do que na direção perpendicular a ele.<br />

A dilatação térmica nos sólidos tem origem na variação assimétrica da<br />

energia (ou força) de ligação com a distância entre os átomos, conforme<br />

ilustra a figura 17.4.<br />

Em outras palavras, durante o aquecimento os átomos aumentam suas<br />

freqüência e amplitude de vibração e como as forças de repulsão são sempre<br />

maiores que as de atração, a distância média entre os átomos aumenta.<br />

Para muitas aplicações, a expansão térmica tem importância crucial.<br />

Gradientes de temperatura em um mesmo material ou diferença de coeficiente<br />

de dilatação entre materiais diferentes podem acarretar tensões e distorções<br />

em componentes e peças.

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