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38 CAPÍTULO 2<br />

O modelo de átomo de Sommerfeld<br />

O físico alemão Arnold Sommerfeld (1868-1953) propôs, em 1916,<br />

que os elétrons de um mesmo nível não estão igualmente distanciados do<br />

núcleo porque as trajetórias, além de circulares, como propunha Bohr, também<br />

podem ser elípticas.<br />

Sommerfeld, manteve invariável a primeira órbita circular de Bohr, mas<br />

adicionou uma órbita elíptica à segunda órbita circular e duas órbitas elípticas<br />

à terceira. Nas trajetórias elípticas, o núcleo do átomo se localiza num<br />

dos focos da elipse.<br />

Esses subgrupos de elétrons receberam o nome de subníveis e podem<br />

ser de até 4 tipos: s, p, d e f. Esta designação deriva do inglês: s (“sharp”); p<br />

(“principal”); d (“diffuse”); f (“fine”). O número máximo de elétrons em<br />

cada subnível é 2, 6, 10 e 14, respectivamente. A representação mais utilizada<br />

é s 2 ,p 6 ,d 10 e f 14 .<br />

O diagrama de Pauling<br />

A distribuição eletrônica em níveis e subníveis é facilitada pelo uso do<br />

diagrama de Linus Carl Pauling (1901-1992), o qual é particularmente útil<br />

para átomos grandes.<br />

K 1s<br />

L 2s 2p<br />

M 3s 3p 3d<br />

N 4s 4p 4d 4f<br />

O 5s 5p 5d 5f<br />

P 6s 6p 6d<br />

Q 7s<br />

Por exemplo, os 11 elétrons do sódio (Na) devem ser distribuídos da<br />

seguinte maneira:<br />

11 Na: 1s 2 2s 2 2p 6 3s 1

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