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280 CAPÍTULO 16<br />

na. Os mecanismos de condução dos polímeros condutores são pouco conhecidos.<br />

A grafita é um material covalente que apresenta um comportamento<br />

elétrico muito interessante. No plano basal, (0001), a sua condutividade elétrica<br />

é da mesma ordem de grandeza da dos condutores metálicos. Por outro<br />

lado, na direção c, perpendicular ao plano basal, sua condutividade é 10 5<br />

vezes menor. A figura 16.6 apresenta a estrutura de camadas da grafita. A<br />

condução eletrônica parace ter origem na mobilidade eletrônica dentro de<br />

cada anel hexagonal de átomos de carbono e ocorre ao longo de cada camada.<br />

A introdução de átomos estranhos intercalados entre as camadas, como<br />

por exemplo o potássio na figura 16.6, aumenta o número de transportadores<br />

de carga e a condutividade elétrica da grafita.<br />

Supercondutividade<br />

Em 1911, o cientista holandês Heike Kamerling-Onnes (1853-1926)<br />

observou que a resistividade elétrica do mercúrio diminuía lentamente com a<br />

temperatura até que por volta de 4,2 K ela bruscamente desaparecia. Esta foi<br />

a primeira vez que um material com resistência elétrica nula foi observado.<br />

Ele denominou o fenômeno de supracondutividade, o qual evoluiu para a<br />

atual denominação supercondutividade. A temperatura em que a resistência<br />

Figura 16.6 — Estrutura de camadas da grafita com a presença de átomos<br />

de potássio intercalados entre as camadas (segundo W. Schatt).

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