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254 CAPÍTULO 15<br />

Equações fundamentais da<br />

deformação plástica dos cristais<br />

A deformação plástica dos cristais pode ser melhor entendida com o<br />

auxílio de três equações, as quais serão apresentadas e brevemente discutidas<br />

em seguida.<br />

A primeira equação relaciona a velocidade média das discordâncias<br />

(V m ) durante a deformação plástica em função da tensão cisalhante no plano<br />

e na direção de deslizamento (σ) e da temperatura de deformação (T):<br />

V m = K 1 σ n exp ⎛ −E⎞<br />

⎜<br />

⎝ RT<br />

⎟<br />

⎠<br />

onde<br />

K 1 e n são constantes que dependem do material;<br />

R é a constante dos gases e<br />

E é a energia de ativação ou barreira de ativação do processo.<br />

A fórmula anterior mostra a forte dependência da velocidade média das<br />

discordâncias com a tensão aplicada (o valor de n é positivo e maior que 1) e<br />

com a temperatura de deformação.<br />

A segunda equação, denominada equação de Orowan, relaciona a deformação<br />

(ε) com a densidade de discordâncias móveis (ρ), e com o deslocamento<br />

médio (X m ) e o vetor de Burgers (b)das mesmas:<br />

ε=ρbX m<br />

A equação acima é algumas vezes apresentada na forma derivada com<br />

relação ao tempo:<br />

ε . =ρbV m<br />

Na diferenciação foi suposto que ρ não varia com o tempo e V m éa<br />

velocidade média das discordâncias.<br />

A terceira equação,denominada equação de Taylor, relaciona a tensão<br />

necessária para deformar o cristal (σ) com a densidade de discordâncias:<br />

σ=σ 0 +αGb√⎺⎺ρ

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