26.05.2015 Views

o_19m88lbhbd6mah11q1gne1urpa.pdf

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

136 CAPÍTULO 8<br />

participou ativamente das pesquisas sobre difusão nesta época. (Leia mais<br />

sobre o efeito Kirkendall no Transactions A.I.M.E., vol. 171, p. 130, 1947).<br />

Vamos detalhar um pouco mais este assunto utilizando um par de difusão<br />

ouro/níquel, conforme ilustra a figura 8.13.<br />

Após recozimento a 900°C, o níquel se difunde no ouro e o ouro se<br />

difunde no níquel, estabelecendo o perfil de concentração mostrado na figura.<br />

O ouro se difunde no níquel mais rapidamente que o níquel no ouro. Isto<br />

causa um deslocamento relativo dos marcadores. A interface dos marcadores<br />

é chamada interface de Kirkendall. Uma outra interface é a de Matano, em<br />

homenagem ao pesquisador japonês C. Matano (Proceedings of the Physical<br />

and Mathematical Society of Japan, vol. 15, p. 405, 1933). A interface de<br />

Matano é definida no diagrama concentração versus distância e ela se localiza<br />

na posição em que as áreas A 1 e A 2 são iguais. Do exposto pode-se<br />

concluir que existe um coeficiente de difusão do níquel no ouro (D Ni )eum<br />

coeficiente de difusão do ouro no níquel (D Au ). É possível definir um coeficiente<br />

de difusão clássico ou da liga ou ainda coeficiente de interdifusão (D)<br />

em função dos coeficientes de difusão intrínsecos como sendo:<br />

D = X Au D Ni + X Ni D Au<br />

Figura 8.13 — Ilustração do efeito Kirkendall para um par de difusão Au/Ni<br />

(segundo W.D. Callister, Jr.).

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!