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260 CAPÍTULO 15<br />

Figura 15.5 — Efeito da temperatura na curva tensão versus<br />

deformação do cloreto de sódio policristalino com<br />

tamanho de grão constante (d = 200 µm).<br />

As fibras de vidro apresentam um comportamento mecânico pouco usual,<br />

quando comparado com amostras “normais”, isto é, com diâmetro superior<br />

a 1mm. A resistência mecânica das fibras aumenta acentuadamente com<br />

a diminuição do diâmetro das mesmas (vide figura 15.6). A explicação para<br />

este comportamento é que a diminuição da secção da fibra faz com que as<br />

dimensões e o número dos defeitos superficiais diminuam. Fibras com diâmetro<br />

por volta de 1µm têm resistência mecânica próxima da resistência<br />

mecânica teórica. As fibras de vidro são muito utilizadas como reforço nos<br />

materiais compósitos de matriz polimérica. De uma maneira geral, os mecanismos<br />

de aumento de resistência dos vidros envolvem a diminuição de defeitos<br />

superficiais e a introdução de tensões de compressão na superfície.<br />

Propriedades mecânicas dos materiais poliméricos<br />

Os materiais poliméricos apresentam comportamento mecânico pouco<br />

uniforme. Por exemplo, um material termorígido ou um termoplástico vítreo<br />

(como o poliestireno) apresentam um comportamento tão frágil que lembra o<br />

comportamento mecânico de um material cerâmico. Por outro lado, os materiais<br />

termoplásticos parcialmente cristalinos apresentam curvas de tensão versus<br />

deformação no ensaio de tração que lembram os metais dúcteis. Já os<br />

elastômeros apresentam um comportamento atípico. Eles apresentam uma

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