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SÓLIDOS AMORFOS 205<br />

Figura 11.3 — Diagrama TTT esquemático de cristalização de diferentes<br />

materiais (segundo E. Hornbogen).<br />

forjamento, extrusão e trefilação), embora introduza muitos defeitos cristalinos,<br />

não é suficiente para destruir a cristalinidade dos materiais.<br />

Por outro lado, existem processos especiais de deformação que podem<br />

destruir a cristalinidade de numerosos materiais. Por exemplo, a moagem por<br />

tempo longo em moinhos de alta energia (“attritor”) pode destruir a cristalinidade<br />

de um material. Uma outra possibilidade é irradiação com altas doses de<br />

íons pesados e de alta energia.<br />

Materiais metálicos amorfos<br />

Os átomos metálicos comportam-se como fossem esferas rígidas. Os<br />

metais puros têm grande propensão à cristalização e cristalizam-se com estruturas<br />

relativamente simples. Por esta razão, a grande maioria dos metais<br />

não pode ser obtida como sólidos amorfos. Uma exceção é o molibdênio, que<br />

quando solidificado a partir do vapor em uma superfície refrigerada com<br />

hélio líquido (abaixo de 5 K) produz um filme fino amorfo. Uma reação<br />

química especial pode produzir um pó muito fino de ferro amorfo. Nos dois<br />

casos, a tendência a cristalização é muito grande e ocorre rapidamente se os<br />

metais amorfos forem aquecidos. Por outro lado, a solidificação ultra-rápida<br />

de numerosos sistemas metálicos produz sólidos amorfos, também denominados<br />

vidros metálicos. A maioria dos vidros metálicos contém átomos não<br />

metálicos como silício, boro ou carbono. Estes átomos, menores que os metá-

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