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um estudo sobre os principais fatores na implantação de ... - UTFPR

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Capítulo 2 Referencial Teórico41necessárias muitas alterações <strong>de</strong> curto prazo n<strong>os</strong> seus projet<strong>os</strong>. Ou seja, nesse tipo<strong>de</strong> produção, como <strong>os</strong> produt<strong>os</strong> não apresentam muita variabilida<strong>de</strong>, normalmenteas empresas trabalham com variáveis <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> produção, ao invés <strong>de</strong>trabalharem com or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> fabricação, da forma como é feito pelo sistema MRP.Assim sendo, para as empresas cuja produção é altamente repetitiva,prescin<strong>de</strong>-se da utilização do suporte <strong>de</strong> outro módulo específico, <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do <strong>de</strong>“apoio à produção repetitiva”, que ofereça compatibilida<strong>de</strong> do sistema que estasempregam, com a forma praticada pelo MRPII.- Apoio à gestão <strong>de</strong> produção em process<strong>os</strong>A produção contínua <strong>de</strong> produt<strong>os</strong> caracteriza-se por apresentar <strong>um</strong> acentuadovol<strong>um</strong>e <strong>de</strong> produção com baixa varieda<strong>de</strong>. De acordo com Corrêa; Gianesi e Caon(2001), esses tip<strong>os</strong> <strong>de</strong> process<strong>os</strong> também não são eficazmente atendid<strong>os</strong> pel<strong>os</strong>sistemas MRPII, necessitando <strong>de</strong> outr<strong>os</strong> módul<strong>os</strong> específic<strong>os</strong> para o gerenciamento.Para Slack et al. (1997), <strong>de</strong>vido ao fato que n<strong>os</strong> process<strong>os</strong> contínu<strong>os</strong> <strong>de</strong> produçãooperam com períod<strong>os</strong> <strong>de</strong> tempo mais long<strong>os</strong>, e <strong>de</strong>vido às operações aten<strong>de</strong>rem <strong>os</strong>produt<strong>os</strong> ininterruptamente, em muit<strong>os</strong> cas<strong>os</strong> esses process<strong>os</strong> estão associad<strong>os</strong> atecnologias inflexíveis. Como exemplo, <strong>os</strong> autores citam as refi<strong>na</strong>rias petroquímicas,usi<strong>na</strong>s si<strong>de</strong>rúrgicas, <strong>de</strong>ntre outras.- Apoio à programação com capacida<strong>de</strong> finita <strong>de</strong> produção discretaEm muitas situações, as empresas operam abaixo da sua capacida<strong>de</strong>máxima, o que po<strong>de</strong> ser reflexo <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong>manda ou <strong>de</strong> <strong>um</strong>a <strong>de</strong>cisão própria<strong>de</strong>liberada. Já em outr<strong>os</strong> cas<strong>os</strong>, partes das operações estão trabalhando com a suacapacida<strong>de</strong> máxima <strong>de</strong> produção, implicando <strong>na</strong> existência <strong>de</strong> restrições (SLACK, etal., 1997 p.346).Geralmente, as empresas enfrentam dificulda<strong>de</strong> em trabalhar com <strong>um</strong>asituação perfeita, que seria produzir o suficiente para aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda ou quef<strong>os</strong>se suficiente para cons<strong>um</strong>ir tudo que a fábrica produz. Na prática, ocorremsituações que muitas vezes cerceiam a capacida<strong>de</strong> produtiva, ou que inviabilizam ofuncio<strong>na</strong>mento eficaz do sistema.PPGEP – Gestão Industrial (2006)

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